domingo, 20 de novembro de 2011

Processo para doação de médula óssea

Para se cadastrar como doador de medula óssea é necessário:

- Ter entre 18 e 55 anos;
- Estar bem de saúde;
- Não ter tido câncer;
- Não ter comportamento de risco para DSTs;

- Apresentar documento de identidade e comprovante de endereço

O cadastro será concluído com a assinatura de um Termo de Consentimento e a coleta de uma amostra de sangue (10ml)

IMPORTANTE: Durante o cadastro deverá ser fornecido dois nomes e telefones de contatos, para que seja possível localizá-lo, caso haja compatibilidade com algum paciente.

Lembre-se: O cadastro é único, você precisa mantê-lo atualizado. Acesse o site
www.inca.gov.br/doador para atualizar seus dados (endereço, telefones de contato e endereço eletrônico).
Processo de doação:

-
Caso haja compatibilidade com algum paciente, seus dados serão verificados e o doador será convidado a realizar novos testes sanguíneos.

- Se a compatibilidade for confirmada, o possível doador será convidado a efetuar a doação.

- Você será avaliado por um clínico e receberá informações



O que é Medula Óssea?

A medula óssea é a matriz do sangue e se localiza na parte interna dos ossos semelhante ao tutano dos ossos do boi. Na medula óssea estão as células-mãe, ou seja, aquelas que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.



Quem necessita da doação de medula óssea?

Pessoas com doenças que comprometem a produção de sangue pela medula, como leucemias e aplasia de medula óssea, e crianças com algumas doenças genéticas congênitas.



Como funciona a compatibilidade de doadores?

25% dos pacientes têm possibilidade de encontrar doador compatível entre os irmãos. Caso não seja encontrado entre familiares, procura-se um doador compatível inscrito no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).


Quais os procedimentos realizados com o doador compatível?

Se houver compatibilidade, o doador é convocado para um exame de sangue mais detalhado. O doador será avaliado por um clínico para verificar seu bom estado de saúde.


Qual a forma de doação?

É o médico responsável pela consulta do doador que irá informá-lo qual a melhor forma de coleta de células para o paciente que receberá a medula, de acordo com a doença e a fase em que se encontra.


Por que se registrar?

Para o paciente você pode ser a única possibilidade de cura. Assim, quanto mais doadores registrados, maior a chance de encontrar um doador compatível. Suas características genéticas serão colocadas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) para consulta quando necessário.


Como a medula óssea é removida?

Existem duas formas:

- Punção Direta:

Coleta realizada com agulha, na região da bacia. Retira-se uma quantidade de medula equivalente a uma bolsa de sangue. Para que não haja dor, é realizada anestesia e o procedimento dura 40 minutos. O doador fica em observação por um dia e após esse período pode retornar a suas atividades normalmente, não restando nenhuma cicatriz, apenas a marca de 3 a 5 punções de agulha.

- Máquina de Aférese:

Coleta realizada pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamento por 5 dias que estimula a proliferação das células-mãe, que migram da medula para as veias e são coletadas por acesso de veias periféricas. O processo de coleta por aférese dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células. O único efeito colateral do medicamento é que ele pode causar dor no corpo, como uma gripe.


Como os pacientes recebem a medula?

Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe as células doadas por meio de transfusão. Em duas semanas, a medula transplantada já estará produzindo novas células.

Posso doar mais de uma vez?

Dificilmente haverá mais de uma pessoa compatível com o doador, no entanto, se for necessário, pode haver mais de uma doação. A medula do doador se regenera em aproximadamente 15 dias.

Os interessados em doar devem procurar o Redome ou o Hemocentro mais próximo, nos seguintes endereços:

REGIÃO NORTE

Amazonas

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amazonas - HEMOAM
Av. Constantino Nery , 4397
Chapada - Manaus-AM
CEP: 69.055-002
Telefone: (92) 3655-0100

Pará

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará - HEMOPA
Trav. Padre Eutiquio, nº 2109
Batista Campos - Belém-PA
CEP: 66.033-000
Telefone: (91) 3242-9100 / 6905

Acre

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre - HEMOACRE
Av. Getúlio Vargas, nº 2787
Vila Ivonete - Rio Branco-AC
CEP: 69.914-500
Telefone: (68) 3228-1494

Amapá

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amapá - HEMOAP
Av. Raimundo Alvares da Costa, s/nº
Centro - Macapá-AP
CEP: 68.908-170
Telefone: (96) 3212-6139 / 3223-6289

Rondônia

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - HEMERON
Av. Circular II, s/nº
Setor Industrial - Porto Velho-RO
CEP: 78.900-970
Telefone: (69) 3216-5489 / 9957-3000

Tocantins

Centro de Hemoterapia e Hematologia de Tocantins – HEMOTO
Quadra 301 Norte
Conj. 02 Lt.1 - Palmas-TO
CEP: 77.030-010
Telefone: (63) 3218-3285

REGIÃO NORDESTE

Bahia

Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA
Av. Vasco da Gama, s/nº
Rio Vermelho - Salvador- BA
CEP: 40.240-090
Telefone: (71) 3116-5600 / 3116-5661

Alagoas

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - HEMOAL
Av. Jorge de Lima, nº 58
Trapiche da Barra - Maceió - AL
CEP: 57.010-382
Telefone: (82) 3315-2106 / 3315-2102

Sergipe

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe - HEMOSE
Av. Trancredo Neves, s/nº
Centro Adm. Gov. Augusto Franco - Aracaju - SE
CEP: 49.080-470
Telefone: (79) 3259-3191

Paraíba

Centro de Hematologia e Hemoterapia da Paraíba - HEMOÍBA
Av. D. Pedro II, 1119
Torre - João Pessoa/PB
CEP: 58.013-420
Telefone: (83) 3218-7610

Maranhão

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão - HEMOMAR
Rua 5 de Janeiro, s/nº
Jordoa - São Luis/MA
CEP: 65.040-450
Telefone: (98) 3216-1100 / 0800-280-6565

Rio Grande do Norte

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte - HEMONORTE
Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 1800
Tirol - Natal/RN
CEP: 59.015-350
Telefone: (84) 3232-6702 / 3232-6767
Fax: (84) 3232-6703

Piauí

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - HEMOPI
Rua 1º de maio, 235 - Centro - Teresina/PI
CEP: 64.001-430
Telefone: (86) 3221-4927 / 3221- 4989
Fax: (86) 221-7600

Pernambuco

Centro de Hematologia de Pernambuco - HEMOPE
Rua Joaquim Nabuco, 171
Graças – Recife/PE
CEP: 52.011-900
Telefone: (81) 3416-4723

Ceará

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE
Av. José Bastos, 3.390
Rodolfo Teófilo - Fortaleza/CE
CEP: 60.440-261
Telefone: (85) 3101-2296

REGIÃO SUDESTE

Rio de Janeiro

Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - HEMORIO
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.211-030
Telefone: (21) 2509-1290

Instituto Nacional de Câncer - INCA
Praça da Cruz Vermelha, 23 – 2º andar
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.230-130
Telefone: (21) 2506-6580

Espírito Santo

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES
Av. Marechal Campos,1468
Maruípe - Vitória-ES
CEP: 29.040-090
Telefone: (27) 3137-2458 / 3137-2463 / 2438

CECON - Centro Capixaba de Oncologia
Rua Eugênio Neto, n 180 - Praia do Canto - Vitória - ES
CEP: 29055-270
Telefone: (27) 2127-4420 / (27) 2127-4421
site: www.cecon.med.br
email: melissa@cecon.med.br
Diretor do CECON: Dr. Roberto Lima

Hemocentro Regional de São Mateus
Av. Otovarino Duarte Santos, km. 2, s/nº
Parque Washington – São Mateus – ES
CEP.: 29930-000
Telefone: (27) 3773-7226

Mina Gerais

Fundação HEMOMINAS
Alameda Ezequiel Dias, 321
Centro – Belo Horizonte – MG
CEP: 30.130-110
Telefone: (31) 3248-4515 / 3248-4516

Hemocentro Regional de Juiz de Fora
Rua Barão de Cataguases, s/nº
Centro – Juiz de Fora – MG
CEP.: 38015-370
Telefone: (32) 3216-3000

São Paulo

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579
Vila Buarque – São Paulo-SP
CEP: 01221-001
Telefone: (11) 2176-7000 / 0800-167-055

Hemocentro Regional de Ribeirão Preto
Rua Tenente Catão Roxo 2501
Monte Alegre - Ribeirão Preto/SP
CEP: 14.051-140
Telefone: (11) 3963-9300

Hemocentro Regional de Marília
Rua Lourival Freire, 240
Fragata - Marília-SP
CEP: 17.519-050
Telefone: (14) 3402-1868 / 3402-1866

Hemocentro Regional de Campinas
Rua Carlos Chagas, 480
Hemocentro da Unicamp - Campinas-SP
CEP: 13.083-878
Telefone: (19) 3788-8740

Núcleo de Hemoterapia de Franca
Av. Dr. Hélio Palermo, 4181 – Santa Eugênia – Franca – SP
CEP.: 14409-045
Telefone: (16) 3727-3666

Hemonúcleo Hospital Universitário de Taubaté
Av. Granadiero Guimarães, 270 – Taubaté – SP
CEP.: 12020-130
Telefone: (12) 3633-4422 – ramal: 7623 / 7593

Hemocentro São José do Rio Preto
Av. Jamil Feres Kfouri, 80 – Jardim Panorama – São José do Rio Preto – SP
Telefone: (17) 3201-5151 / 3201-5078

REGIÃO SUL

Rio Grande do Sul

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul - HEMORGS
Av. Bento Gonçalves nº 3.722
Partenon - Porto Alegre - RS
CEP: 90650-001
Telefone: (51) 3336-6755 / 3336-2843

Hemocentro Regional de Santa Rosa
Rua: Boa Vista, 401,
Centro - Santa Rosa - RS
CEP.: 98900-000
Telefone: (55) 3511-4343

Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Hospital Dom Vicente Scherer
Laboratório de Imunologia de Transplantes
Av. Independência, 155 - 7º andar - Bairro Independência
Porto Alegre - RS
CEP: 90035-074
Telefone: (51) 3214-8670 (informações)/ 3214-8459 (coordenadoria)
Seg a Qui, das 8h às 12h e das 14h às 16h; Sex, somente pela manhã

Santa Catarina

Centro de Hemoterapia e Hematologia de Stª Catarina - HEMOSC
Av. Othon Gama D’eça, 756 Praça D. Pedro I
Centro – Florianópolis – SC
CEP: 88015-240
Telefone: (48) 3251-9711 / 3251-9712 / 3251-9713

HEMOSC Chapecó
Rua São Leopoldo – Quadra 1309
Esplanada – Chepacó – SC
CEP: 89.811-000
Telefone: (49) 3329-0550

HEMOSC Criciúma

Av. centenário, 1700
Santa Bárbara – Criciúma – SC
Cep. 88.804-001
Telefone: (48) 3433-6611

HEMOSC Joaçaba
Avenida XV de Novembro, 49
Centro – Joaçaba – SC
Cep. 89.600-000
Telefone: (49) 3522-2811

HEMOSC Joinville
Av. Getúlio Vargas, 198 - anexo ao Hospital Municipal São José
Joinville – SC
Cep.: 89.202-000
Telefone: (47) 3433-1378

HEMOSC Lages
Rua Felipe Schmidt, 33
Centro – Lages – SC
Cep. 88501-310
Telelefone: (49) 3222-3922

Posto de Coleta de Tubarão
Rua Rui Barbosa, 339 – anexo a Gerência de Saúde
Fone: (48) 3621-2405

Paraná

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná - HEMEPAR
Travessa João Prosdócimo, 145
Alto da Quinze - Curitiba-PR
CEP: 80060-220
Telefone: (41) 3281-4000 / 4051

Hemocentro Regional de Cascavel
Rua Avaetés, 370
Santo Onofre – Cascavel – PR
CEP.: 85806-380
Telefone: (45) 3226-4549

REGIÃO CENTRO-OESTE

Distrito Federal
Fundação Hemocentro de Brasília
Hospital Base - SMHN Quadra 101 - Bloco A - Mezanino
Brasília – DF
CEP: 70.335-900
Telefone: (61) 3325-5055

Mato Grosso

HEMOMAT Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso
Rua 13 de junho, nº 1055
Centro - Cuiabá – MT
CEP: 78.005-100
Telefone: (65) 3321-4578

Mato Grosso do Sul

HEMOSUL Centro de Hemoterapia e Hematologia do Mato Grosso do Sul
Av. Fernando Correia da Costa, nº 1304
Centro – Campo Grande – MS
CEP: 79.004-310
Telefone: (67) 3312-1500 / 3312-1502

Goiás

Centro de Hemoterapia e Hematologia de Goiás - HEMOG
Av. Anhanguera, 5195 - Setor Coimbra
Goiânia - GO
CEP: 74.535-010
Telefone: (62) 3291-5020 / 3291-5320 / 3233-5803

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=677
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=64

sábado, 19 de novembro de 2011

Tratamento experimental pode beneficiar crianças com leucemia e linfoma de células B

O Hospital Infantil da Filadélfia está a recrutar crianças com cancro para um estudo clínico inovador denominado por programa CART19, que visa a activação do sistema imunológico para potenciar o combate a vários tipos de leucemias (tumores que afectam o sangue), ou linfomas (sistema linfático), avança o PIPOP – Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica, citando o Children's Hospital of Philadelphia.

As linhas gerais do programa CART19 visam a alteração das células T (tipo de célula do sistema imunitário) de cada criança impulsionando-as a atacar tipos específicos de cancro nas suas células-B (tipo de célula do sistema imunitário).

A nova Fase I do ensaio clínico pediátrico começa a registar um número muito pequeno de crianças com leucemia de células B e linfoma de células B que resistem ao tratamento padrão, motivo pelo qual se torna necessário recrutar novos doentes.

Ao aproveitar as próprias células do sistema imunológico da criança para combater o cancro, esta abordagem de imunoterapia tem potencial para garantir “um verdadeiro passo em frente no avanço de tratamentos para a leucemia infantil”, referem os investigadores.

Em estudos com animais, uma dose única de células T modificadas, apuradas para atacar as células de leucemia, conseguiram atingir o alvo num prazo máximo de 72 horas. O estudo CART19 actual é focado principalmente na segurança do tratamento, pelo que, segundo os investigadores, se essa abordagem se mostrar segura, ensaios futuros irão testar a sua eficácia.

Os candidatos para os novos testes são crianças que apresentem recidiva da doença ou células B de leucemia ou linfomas resistentes à quimioterapia.

http://www.pop.eu.com/news/5765/26/Tratamento-experimental-pode-beneficiar-criancas-com-leucemia-e-linfoma-de-celulas-B.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Plantas no combate ao câncer


Congeladas em hidrogênio líquido, células do câncer. Em laboratório, serão bombardeadas por extratos de plantas. O câncer mata mais de 100 mil brasileiros por ano. Na Amazônia, a equipe do doutor Dráuzio Varella coleta as amostras que serão testadas.

Os cientistas marcam o lugar de onde cada amostra foi recolhida, para poder voltar exatamente à mesma planta se ela mostrar atividade em laboratório. O catálogo é feito a bordo do barco-escola.

“A vantagem desse tipo de método é que você pode ter grandes surpresas. Pode se descobrir uma molécula que tenha uma ação jamais esperada”, explica Varella.

Isso aconteceu com o taxol, uma droga desenvolvida nos Estados Unidos. Teve origem na casca de uma árvore canadense, o teixo do Pacífico. Combate tumores de ovário e de mama impedindo a reprodução das células cancerígenas. A pesquisa que levou ao taxol demorou mais de 40 anos. No Brasil, o trabalho de investigar plantas para usar contra tumores é recente.

Da Floresta Amazônica para um laboratório em São Paulo. Os cientistas querem saber se plantas têm o poder de controlar os tumores do câncer. Congelados num freezer, os 1.200 extratos estão prontos para testes. Serão aplicados contra células do câncer de mama, próstata, pulmão, intestino e leucemia.

“As plantas vem produzindo antibióticos desde sempre para poder se livrar das bactérias, vem produzindo agentes anti-tumorais para impedir que tumores se formem no caule, nas folhas. Essas substâncias existem, aí depende da gente conseguir localizá-las, identificá-las rapidamente”, diz Drauzio Varella.

Ele foi um dos primeiros brasileiros a falar do combate ao câncer com o uso de plantas medicinais. Nos anos 60, o doutor Walter Accorsi já divulgava o poder da casca do ipê. Hoje, há pelo menos duas patentes nos EUA associando a árvore brasileira ao tratamento de tumores. O doutor Accorsi agora trabalha com um arbusto africano que há dois séculos foi trazido para o Brasil, o aveloz.

“Esta planta é indicada para o câncer e a leucemia. E funciona. Ela tem um látex que se cair no olho, cega. Então, se a pessoa tomar mais gotas do que o necessário, ela pode morrer. Temos que ter cuidado para usar plantas também, pois podem ser venenosas. A dose é o limite entre envenenamento e a cura”, conta o médico.

http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-125-3-2676,00.html

Empresário cearense financia pesquisas para cura do câncer

Substância pode virar primeiro medicamento brasileiro para tratamento

Quando a curiosidade motiva a ciência. Esse foi o caso do empresário cearense Everardo Ferreira Telles. Observando a melhora de um parente após tomar a famosa ‘garrafada’, Telles resolveu investir em pesquisas. Encontrada com alguma facilidade no ceará, a planta avelós, uma das matérias-primas da garrafada, poderá se tornar o primeiro medicamento feito, totalmente no Brasil, para a cura do câncer. Aprovado pelo Ministério da Saúde para testes, o remédio já tem feito efeito em alguns pacientes no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A esperança de cura poderá vir de uma planta considerada venenosa no sertão. Se a confirmação ainda não é certa, os investimentos feitos pelo empresário parecem mostrar um futuro promissor.


Discreta em meios a outras espécies, a planta, conhecida também como ‘esqueleto’, age supostamente inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores e tem potencial antiinflamatório e analgésico. Por ter um alto teor de toxicidade, inúmeros testes fracassaram. Há cinco anos financiando os estudos, o empresário parece feliz com o avanço das pesquisas. Em primeira etapa de análise, 20 voluntários estão tomando doses do medicamento a fim de encontrar um equilíbrio entre a cura e a intoxicação.
A frente das pesquisas, o proprietário de uma empresa de consultoria farmacêutica Luiz Francisco Pianowski coordenou os estudos junto a laboratórios e uma universidade do Brasil e do exterior, além do Einstein. Segundo o farmacêutico, a identificação de uma espécie da planta com menor poder tóxico, auxiliou nos avanços dos estudos.

» A cura pelo avelós. A esperança de tratamento contagia a todos. Em Bom Jardim, Pernambuco, um grupo uniu fé e conhecimento popular para enfrentar a doença. Membros do Centro Espírita Herculano Pire se utilizam do avelós há 38 anos. Segundo o coordenador do Centro Francisco Barbosa, a planta, típica do sertão, tem efeito sobre vários tipos de câncer: próstata, uretra, bexiga, útero, intestino, esôfago, cordas vocais, leucemia, mama, pele e pulmão, entre outros. “É um poderoso analgésico, cicatrizante e anti-hemorrágico. Com o seu uso, no mínimo, ele estaciona a doença, e elimina as dores, nos casos irreversíveis. A descoberta do avelós aconteceu em 1980, em uma sessão espírita, quando o espírito de um médico que teria vivido em Portugal, no século passado, revelou os poderes terapêuticos da planta”, afirmou o coordenador. Ele disse ainda que sua avó, Dona Chiquinha, tratava o câncer com a planta. “A sabedoria popular ensinou a população a se cuidar”, ressaltou.


Distribuída após diluição, a substância retirada dos avelós é entregue aos que precisam. “Nós fazemos um concentrado, misturamos com água e damos aos nossos amigos”, disse o coordenador. Segundo Francisco Barbosa, todos os dias o Centro recebe inúmeros depoimentos de regressão ou cura da doença. Entre tantos, o de Terezinha de Jesus, moradora de Santo Ângelo (RS) mostra a esperança de cura: “Eu tomei o Avelós por dois anos. Como fui curada aí parei de tomar. Falar em “Avelós” é uma coisa que me deixa emocionada, pois ele, amparado pelas mãos de Deus e Jesus foi um dos aliados na minha cura. Em junho de 2001 foi diagnosticado câncer de mama, e eu comecei a tomar 4 dias antes de fazer a 1ª quimioterapia. Eu tinha na mama um tumor bem grande; quando fui fazer o segundo exame o médico admirou-se que 70% do tumor havia desaparecido. Eu declaro a todos que o Avelós é um santo remédio”, declarou.

http://www.oestadoce.com.br/?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=22&noticiaID=8570

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Seleção de doador de medula óssea ou sangue periférico

Bone marrow or peripheral blood donor selection

Noemi F. PereiraI; Danielli C. M. OliveiraII; Margareth TorresIII; Celso A. RodriguesIV; Iracema S. B. AlencarV; Izabella SalomãoVI; Marcos A. MauadVII; Vergílio A. R. ColturatoVIII; Luis Fernando S. BouzasIX; Maria Elisa MoraesX

IBioquímica. Chefe do Laboratório de Imunogenética do Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná – Curitiba-PR
IIMédica. Laboratório de Imunogenética do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Rio de Janeiro-RJ
IIIMédica. Departamento de Patologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), São Paulo-SP
IVMédico. Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, São Paulo-SP
VMédica. Coordenadora do Rereme/Redome – Instituto Nacional do Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
VIBióloga. Rereme/Redome – Instituto Nacional do Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
VIIMédico hematologista do Hospital Amaral do Carvalho, Diretor do Hemonúcleo Regional de Jaú – Jaú-SP
VIIIUnidade de Transplante de Medula Óssea, Hemonúcleo Regional de Jaú, Hospital Amaral Carvalho – Jaú-SP
IXPediatra/hematologista. Instituto Nacional de Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
XJRM Investigações Imunológicas – Rio de Janeiro-RJ

Correspondência


RESUMO

A compatibilidade HLA é o fator mais valorizado na escolha do doador de medula óssea voluntário, preconizando-se a realização de HLA de alta resolução nos locos HLA-A,B,C, DRB1 e DQB1. Tem sido dado preferência para o doador com consanguinidade alélica 8x8 (A,B,C, DRB1). Na presença de incompatibilidade na classe-I sugere-se a busca de doador com compatibilidade DQB1 (9x10). Já as incompatibilidades dos locos DPB1 não constituem critério de exclusão de doador, exceto quando existir presença de anticorpo contra o loco HLA-DP do doador.

Palavras-chave: HLA de alta resolução; compatibilidade do doador.


ABSTRACT

The HLA system is considered the most important factor in choosing a volunteer bone marrow donor with the recommendation of performing high resolution HLA tests for the HLA-A, B, C, DRB1 and DQB1 loci. A preference has been given for donor 8x8 (A, B, C, DRB1) allele matching. In the presence of class-I incompatibility a search for DQB1 (9x10) donor compatibility is suggested. The incompatibility of the DPB1 locus does not constitute exclusion of the donor, except when there is the presence of antibodies against the HLA-DP locus of the donor.

Key words: High resolution HLA tests; donor compatibility.


Introdução

A seleção do doador com grau adequado de compatibilidade representa uma das estratégias essenciais para o sucesso do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Dentre os fatores genéticos que exercem maior influência no resultado desses transplantes estão os genes do sistema HLA, caracterizados por extenso polimorfismo. O reconhecimento da ação fundamental da alogenicidade das moléculas HLA na evolução pós-transplante levou a necessidade de identificação das variantes alélicas dos genes HLA, ou de seus produtos, no paciente e nos seus potenciais doadores, e esta informação tem permitido a escolha criteriosa de doadores. A importância da compatibilidade HLA no TCTH, descrita há algumas décadas, tem sido reavaliada, nos últimos anos, a partir do desenvolvimento de novas metodologias para identificação dos genes HLA clássicos de transplantação. Diversos estudos, após análise retrospectiva dos transplantes com doadores não consanguíneos considerados idênticos para os locos HLA-A, B e DRB1, revelaram incompatibilidades alélicas nestes locos bem como divergências no nível antigênico e alélico para outros locos, como o HLA-C e DQB1, que não haviam sido previamente avaliados.

A metodologia para a identificação das variantes alélicas inclui a linfocitotoxicidade dependente de complemento que permite determinar as especificidades sorológicas. Atualmente, os métodos moleculares mais utilizados são a PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers) e a PCR-SSO (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Oligonucleotide), os quais permitem que a tipagem possa ser realizada em dois níveis de resolução dependendo do conjunto de primers ou de sondas utilizado, respectivamente. Na tipagem de baixa resolução, somente os dois primeiros dígitos são identificados, indicando a que grupo os alelos pertencem, grupos esses que, em geral, correspondem às especificidades sorológicas: A*03 (A3), B*07 (B7), DRB1*03 (DR3), etc. A análise de alta resolução, que utiliza um conjunto adicional de primers (SSP) ou sondas (SSO), permite a identificação dos alelos propriamente ditos: A*0302, B*0702, DRB1*0301, etc. Contudo, o método mais adequado para a tipificação de alta resolução é o sequenciamento direto do DNA ou SBT (Sequence Based Typing). O desenvolvimento da metodologia molecular de alta resolução possibilitou a identificação dos alelos e, consequentemente, desvendou incompatibilidades não reveladas pelos métodos sorológicos ou moleculares de baixa resolução.

Critérios para seleção de doador de medula óssea / sangue periférico não aparentado

1. Realizar tipagem de alta resolução para os locos HLA-A, B, C, DRB1 e DQB1 de todos os pacientes referidos para a busca de doador não aparentado e de seus potenciais doadores porque as incompatibilidades alélicas podem ser funcionalmente relevantes.

2. Selecionar preferencialmente doador com compatibilidade alélica 8/8 (HLA-A, B, C e DRB1) devido ao efeito cumulativo ou sinergismo das incompatibilidades HLA. O número total de incompatibilidades HLA é fator de risco de falha de pega do enxerto, DECHa e mortalidade tanto em pacientes com doenças neoplásicas de risco padrão quanto em pacientes com doença avançada (alto risco), embora o efeito aditivo das incompatibilidades HLA seja mais pronunciado em pacientes considerados de baixo risco. Um estudo do NMDP demonstrou uma queda de cerca de 10% na sobrevida pós-transplante a cada incompatibilidade HLA adicional. 1,2,3

3. Quando não houver doador com compatibilidade alélica 8/8 (HLA-A, B, C e DRB1) escolher preferencialmente:

• Doador com compatibilidade DQB1 (9/10) para evitar um "efeito aditivo de DQB1". Apesar dos resultados conflitantes entre os estudos que investigaram a influência de incompatibilidades DQ nos transplantes, alguns sugerem (sem significância estatística) um efeito aditivo de DQ ao avaliar o risco de mortalidade associado às incompatibilidades HLA.2,4,3

• Doador com compatibilidade DRB1 e uma incompatibilidade em um dos locos de classe I (A, B ou C). Em 1995, a incompatibilidade em DRB1 foi associada com maior risco de DECHa e de mortalidade. O estudo do International Histocompatibility Working Group em TCTH (2004) mostrou um efeito loco específico no grupo de pacientes caucasoides de baixo risco, onde uma incompatibilidade no loco C ou B aumentava o risco de mortalidade em relação aos demais locos; enquanto em pacientes japoneses um risco maior de mortalidade estava associado ao loco A. Um estudo mais recente do NMDP (caucasoides) mostrou que incompatibilidades nos locos HLA-B e C são mais bem toleradas do que em HLA-A e DRB1 (2007). Isto demonstra que estudos adicionais ainda são necessários para determinar se há e qual é o impacto diferencial de incompatibilidades nos diferentes locos HLA. Diferenças nos resultados podem ser decorrentes de: a) subgrupos amostrais (incompatibilidade em cada loco) não são de tamanho suficiente; b) as proporções de incompatibilidades permissíveis e não permissíveis podem não estar distribuídas de modo uniforme em cada subgrupo.3,5,6,7

• Doador com incompatibilidade de alelos ao invés de antígenos. As incompatibilidades de antígenos (baixa resolução), mas não de alelos (alta resolução) estão associadas com falha de pega do enxerto. Com respeito ao risco de mortalidade, as incompatibilidades alélicas e antigênicas apresentam efeitos similares, exceto para o loco HLA-C no qual a incompatibilidade alélica parece ser mais tolerada em relação à antigênica.2,3,8

• Incompatibilidades DPB1 não constituem critério de exclusão de doador, exceto quando o receptor apresentar anticorpos pré-formados contra moléculas HLA-DP expressas pelo doador. Apesar das incompatibilidades DP serem frequentes em pares de receptor/doador HLA-A, B, C, DRB1 e DQB1 idênticos, e alguns estudos sugerirem sua influência na ocorrência de DECH aguda, bem como na redução da taxa de recaída pós-transplante, a ausência de resultados consistentes em relação à sua influência na sobrevida pós-transplante indica que a compatibilidade para este loco não deve ser incluída como um critério definitivo para seleção de doador.3,9,10,11,12

• Fazer pesquisa de anticorpos anti-HLA de classes I e II no soro do receptor que encontrar somente doador com incompatibilidade HLA:

– Evitar doador incompatível em qualquer loco HLA quando o receptor apresentar anticorpos específicos para moléculas HLA expressas pelo doador.

– Quando o receptor apresentar anticorpos anti-DPB1 considerar a tipagem DPB1 do par doador/receptor.

– Se não houver outro doador disponível ou tempo para iniciar outro processo de busca, empregar medidas para a remoção dos anticorpos anti-HLA pré-formados.

Nível Evidência: IC

Força de recomendação: forte e nível de evidência fraca para a realização de tipagem HLA alta resolução locos A, B, C e DRB1. Os achados destes estudos são relevantes em demonstrar evidências indiretas de benefícios inequívocos (taxa de sobrevida, taxa de DECH, falha de pega, mortalidade) de maior compatiblidade HLA, em transplantes não relacionados.

Referências Bibliográficas

1. Morishima Y, Sasazuki T, Inoko H, Juji T, Akaza T, Kodera Y, et al. The clinical significance of human leukocyte antigen (HLA) allele compatibility in patients receiving a marrow transplant from serologically HLA-A, HLA-B, and HLA-DR matched uhnrelated donors. Blood. 2002; 99(11):4200-06. [ Links ]

2. Petersdorf EW, Anasetti C, Martin PJ, Gooley T, Radich J, Malkki M, et al. Limits of HLA mismatching in unrelated hematopoietic cell transplantation. Blood. 2004;104(9):2976-80. [ Links ]

3. Lee SJ, Klein J, Haagenson M, Baxter-Lowe AL, Confer LD, Eapen M, et al. High-resolution donor-recipient HLA matching contributes to the success of unrelated donor marrow transplantation. Blood. 2007;110(13):4576-83. [ Links ]

4. Flomenberg N, Baxter-Lowe LA, Confer D, Fernandez-Vina M, Filipovich A, Weisdorf D, et al. Impact of HLA class I and class II high-resolution matching on outcomes of unrelated donor bone marrow transplantation: HLA-C mismatching is associated with a strong adverse effect on transplantation outcome. Blood. 2004;104(7):1923-30. [ Links ]

5. Petersdorf EW, Longton GM, Anasetti C, Martin PJ, Mickelson EM, Smith AG, et al. The significance of HLA-DRB1 matching on clinical outcome after HLA-A, B, DR identical unrelated donor marrow transplantation. Blood. 1995;86(4):1606-13. [ Links ]

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9. Petersdorf WE, Smith AG, Mickelson EM, Longton GM, Anasetti C, Choo SY, et al. The role of HLA-DPB1 disparity in the development of acute graft-versus host disease following unrelated donor marrow transplantation. Blood. 1993;81(7):1923-32. [ Links ]

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12. Shaw BE, Gooley TA, Malkki M, Madrigal JA, Begovich AB, Horowitz MM, et al. The importance of HLA-DPB1 in unrelated donor hematopoietic cell transplantation. Blood 2007; 110(13): 4560-66. [ Links ]

13. Anasetti C, Amos D, Beatty PG, Appelbaum FR, Bensinger W, Buckner CD, et al. Effect of HLA compatibility on engraftment of bone marrow transplants in patients with leukemia or lymphoma. N Engl J Med 1989;320(4):197-204. [ Links ]

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842010000700002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v32s1/aop22010.pdf


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Saúde é direito de todos e dever do Estado

A Saúde é direito de todos e dever do Estado.

(Constituição Federal – art. 196)

Antonieta Barbosa, advogada pernambucana, após 25 anos de trabalho no serviço público, aposentou-se com o objetivo de realizar o sonho de ingressar na carreira jurídica.

Um diagnóstico de câncer de mama em 1998 interrompeu esse sonho e mudou completamente os rumos da sua vida.

Foi preciso enfrentar não apenas as cirurgias e os tratamentos agressivos de químio e radioterapia mas também toda sorte de entraves burocráticos na busca pelos seus direitos.

Convivendo com outros pacientes percebeu que, no momento de maior fragilidade, as pessoas sofriam com a desinformação, a complexidade da legislação e a falta de um livro que consolidasse toda legislação e proporcionasse uma orientação clara e acessível.

Por incrível que possa parecer, portadores de câncer podem ser sumariamente despedidas do emprego, ficando sem ter como sobreviver e custear o tratamento. Benefícios previdenciários e isenções tributárias lhe são negados, os bancos lhe negam o crédito, a administração lhe nega a posse em cargos públicos os planos de saúde lhe negam cobertura aos tratamentos. Nessas condições o paciente fica órfão de cidadania, passando a viver da caridade alheia.

Ao compartilhar esses conhecimentos, percebeu que uma simples informação tinha o poder de mudar completamente a vida de um paciente. Presenciou situações absurdas como a de uma senhora que pagava as prestações de um imóvel que deveria estar quitado pela sua situação de invalidez ou de outro, que pagava imposto de renda sem saber que era isento e assim testemunhou muitos outros absurdos.

Constatando essa situação de abandono sócio-institucional e movida pelo sentimento de solidariedade resolveu escrever “CÂNCER – DIREITO E CIDADANIA”, cuja 1ª edição foi custeada pela própria autora que precisou vender seu próprio carro, pois não encontrou na época uma editora que acreditasse no projeto.

O livro, considerado um “garimpo jurídico”, hoje na 12ª edição, é um manual completo sobre o tema. Além de abordar toda a problemática do paciente de câncer, aponta caminhos e oferece dicas para que, da maneira menos desgastante possível, ele possa identificar, reivindicar e fazer valer os seus direitos, resgatando assim sua cidadania e sua dignidade.

http://antonietabarbosa.adv.br/component/content/article/12-cancer-direito-e-cidadania

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bone Marrow Transplant - Mayo Clinic

Transplante de Medula Óssea

Transplante de Células Hemopoéticas

http://www.sbhh.com.br/pdf/transp-celulas-hemopoeticas.pdf

Leukaemia vaccine being developed

05 Jan 2010, PR 03/10

White Blood CellScientists at King’s have developed a vaccine treatment for Leukaemia that can be used to stop the disease returning after chemotherapy or bone marrow transplant. The vaccine is due to be tested on patients for the first time. Eventually it is hoped the drug, which activates the body's own immune system against the leukaemia, could be used to treat other types of cancers.

Leukaemia is a cancer of the white blood cells and bone marrow affects around 7,200 patients a year. Around 4,300 die from the disease annually. Treatment comes in two stages - chemotherapy to rid the body of the disease, then to prevent it returning either further chemotherapy or a bone marrow transplant. Latest survival rates show that more than half the people with leukaemia die within five years of diagnosis.

The first patients to be treated as part of the clinical trial at King’s College Hospital, have the form of the disease known as Acute myeloid leukaemia (AML), the most common form in adults. Even with aggressive treatment half would usually find the disease returns. In the initial stages of the trial patients will be enrolled in the trial if they have had chemotherapy and a bone marrow transplant. If early trials are successful the vaccine may be tested in patients who cannot have a bone marrow transplant because they are unsuitable or a match cannot be found.

The study, led by Professors Ghulam Mufti and Farzin Farzaneh and Dr Nicola Hardwick, has involved intricate work to develop a man-made virus, which carries the two genes into the immune system.

Farzin Farzaneh, Professor of Molecular Medicine, in the Department of Haemato-oncology at the College, said if the trials are successful then the vaccine could be "rolled out" to treat other leukaemias and cancers. ‘It is the same concept as normal vaccines. The immune system is made to see something as foreign and can then destroy it itself. This has the chance to be curative.’

Cancer ‘vaccines’

The idea behind cancer 'vaccines’ is not necessarily to prevent the disease. Instead, once a patient has been diagnosed, the 'vaccine' programmes the immune system to hunt down cancer cells and destroy them. The vaccine then prompts the immune system to recognise leukaemia cells if they return which prevents a relapse of the disease. The vaccine is created by removing cells from the patient's blood and manipulating them in the laboratory.

The cells are given two genes which act as flags to help identify the leukaemia. It effectively focuses and boosts the immune system's ability to seek out and destroy cancer cells. The research is due to be published in the Journal of Cancer Immunology, Immunotherapy shortly.

The study follows successful experiments on experimental tumour models showing that injection with the gene modified tumour cells results in the induction of immune mediated tumour rejection.

The work, which has taken 20 years to develop, has more recently been funded by the Department of Health and various charities including: Cancer Research UK, the Leukaemia Research Fund (LRF) and the Elimination of Leukaemia Fund (ELF).

The research was carried out at King's College London's Experimental Cancer Medicine Centre (ECMC), which is one of 17 new centres across the country launched to develop basic science into treatments for patients as quickly as possible.

King’s Health Partners members King’s College London and King’s College Hospital are jointly sponsoring this groundbreaking research.

http://www.kcl.ac.uk/news/news_details.php?news_id=1257&year=2010

Patient Trials of New Leukemia Cancer Vaccine Begun

ScienceDaily (Jan. 31, 2011) — A new cancer treatment which strengthens a patient's immune system and enables the body to fight the disease more effectively is being trialled on patients for the first time in the UK.

The treatment will use a new DNA vaccine, developed by scientists from the University of Southampton, which will treat a selected group of volunteers who have either chronic or acute myeloid leukemia -- two forms of bone marrow and blood cancer.

Scientists believe they can control the disease by vaccinating patients against a cancer-associated gene (Wilm's Tumour gene 1), found 'expressed' in almost all chronic and acute leukemias.

A team of researchers and health practitioners, led by Professor Christian Ottensmeier of the University of Southampton Experimental Cancer Medicine Centre and Dr Katy Rezvani of Imperial College London and Imperial College Healthcare NHS Trust, hope to recruit up to 180 patients to the trial which will take place at hospitals in Southampton, London and Exeter over the next two years.

The research is funded by the charity leukemia & Lymphoma Research and the Efficacy and Mechanism Evaluation (EME) programme, which is financed by the Medical Research Council (MRC) and managed by the National Institute for Health Research (NIHR).

"In chronic myeloid leukemia, current treatment can reduce the cancer but the drug needs to be taken indefinitely and has unpleasant side effects. Prognosis of acute myeloid leukemia is currently poor and better treatments are urgently needed," comments Christian Ottensmeier, professor of experimental cancer medicine at the University of Southampton and consultant oncologist at Southampton University Hospitals NHS Trust.

"We have already demonstrated that this new type of DNA vaccine is safe and can successfully activate the immune systems in patients with cancer of the prostate, bowel and lung. We believe it will prove to be beneficial to patients with acute and chronic myeloid leukemia."

Dr Katy Rezvani, clinical senior lecturer at Imperial College London and consultant haematologist at Imperial College Healthcare, says: "At Hammersmith Hospital we have been using targeted leukemia drug therapies, like tyrosine kinase inhibitors, for over 10 years. While these drugs are the first line therapy for chronic myeloid leukemia patients, they can rarely 'cure' the condition. This new vaccine has the potential to improve the outcome of leukemia treatments and could serve as a method of managing solid tumours."

Professor Freda Stevenson, an immunologist at the University of Southampton who is also working on the study, adds: "I'm very pleased with the results from the laboratory research, and am optimistic the vaccine will be successful in making a real difference to patients with myeloid leukemia."

In the study, each participant will receive six doses of DNA vaccine over a six month period, with further booster vaccinations if successful. The vaccine will be administered in a groundbreaking new way, using electroporation, in which controlled, rapid electrical pulses create permeability in cell membranes and enable increased uptake of biological material after its injection into muscle or skin tissue. The electroporation system was developed by the US pharmaceutical company Inovio.

Inovio's CEO Dr J Joseph Kim, says: "This study expands Inovio's long-standing relationship with the University of Southampton into an important disease area. We are proud that Inovio will make a significant contribution to this Phase II trial for these cancers with clear unmet medical needs."

The DNA vaccine was developed at the University with funding from leukemia & Lymphoma Research and Cancer Research UK.

Dr David Grant, Scientific Director of leukemia & Lymphoma Research, adds: "We are delighted to see this trial in leukemia go ahead. It is an important step for us to see the laboratory work on DNA vaccines that the charity has supported take the next logical step into clinical testing. The trial has undergone extensive international peer review and we are very excited to see the first patients being treated. We believe that this vaccine has real promise to improve outcomes in patients with leukemia."

The success of the vaccines will be measured over a two year survival period for acute myeloid leukemia and by assessing the immune system's response to the drug using a disease marker (BCR-ABL) for chronic myeloid leukemia.

http://www.sciencedaily.com/releases/2011/01/110131073139.htm

Study Reveals Need for Personalized Approach in Treatment of Acute Myeloid Leukemia

ScienceDaily (May 16, 2011) — A new discovery in mice by researchers at Wake Forest Baptist Medical Center may one day allow doctors to spare some patients with acute myeloid leukemia (AML) from toxic treatments, while also opening the door for new therapeutic research.

AML, the most common form of acute leukemia seen in adults, is an aggressive form of cancer that primarily affects the elderly. Despite years of research, outcomes for most patients remain poor, particularly for one subset of patients with a specific mutation of the FLT3 receptor.

At a microscopic level, each cell's surface is covered in proteins that allow for signals on the outside of a cell to "turn on" various activities inside that cell. FLT3 is one of those receptor proteins. Mutations of the FLT3 receptor are among the most common mutations seen in the disease -- affecting about 20 to 30 percent of AML patients -- and have been associated with worse prognosis.

A new study, published recently in the journal Experimental Hematology, reveals that one particular mutation of the FLT3 receptor, called internal tandem duplication (ITD), alters the patient's responsiveness to standard therapy.

"This research uses a mouse model to define the changes in chemotherapy response that the presence of the FLT3-ITD causes," said Timothy S. Pardee, M.D., Ph.D., an assistant professor of hematology and oncology and lead author of the study. "While its affect on prognosis has been well documented, its affect on therapy response has been poorly understood."

Pardee and colleagues used mice that had leukemia, either with or without the FLT3-ITD, to examine the effects of the mutation on responsiveness to two drugs used in combination as standard chemotherapy treatment for AML patients: cytarabine and doxorubicin. Both drugs work by altering the DNA of cells in different ways, causing them to essentially commit suicide.

The researchers found that the presence of the FLT3-ITD mutation makes cells resistant to doxorubicin, but makes them extra sensitive to cytarabine, when the drugs are administered separately. More importantly, the mutation causes the cells to be resistant overall to the combination of the two drugs, the most common clinical application.

When the mutation occurs, it is a cancer-initiating event. The receptor is no longer able to turn itself off, so it continuously signals the cells to grow and repair damage, such as the damage intentionally caused by doxorubicin.

"The mice who had this mutation seemed to be able to repair certain kinds of DNA damage, specifically, the double strand DNA breaks that the doxorubicin creates," Pardee said. "The FLT3-ITD mutation is telling the cell to repair itself at a pace that keeps up with the amount of damage the drug is designed to cause. If you have a cancer cell that you're trying to kill by doing a certain type of damage and that cell is better at repairing that kind of damage, you have to do more damage to get the cell to die. The mice that were treated with just doxorubicin died at the same rate as those that received no treatment at all."

And, while the FLT3-ITD mutation seems to make cells more sensitive to the impact of cytarabine when exposed to just the one drug, the mutation lessens the impact of the combination of the two drugs together.

"It's almost like the doxorubicin is protecting the cancer cells somewhat from the impact of the cytarabine, which is trying to kill the cell," Pardee said. "When this mutation is present, there is no benefit to adding the doxorubicin. The amount of leukemia does not lessen with the use of it."

Doxorubicin falls into a class of extremely toxic drugs known as anthracyclines. As with other chemotherapy agents, they are known to cause hair loss. However, they are also known to suppress normal cells in the bone marrow and to cause cardiac toxicity. Treatment with drugs of this class can directly injure the heart muscle and sometimes even cause heart failure, Pardee explained.

"Virtually every AML patient in America and Europe who can handle this combination of drugs will receive this standard treatment under current practice guidelines," Pardee said. "More studies are needed to determine the applicability of these findings in humans, but this study shows, in an animal model, that those with the FLT3-ITD mutation are deriving no benefit from the addition of doxorubicin.

"We're hopeful that in the future, these findings will lead to more personalized patient care," he said. "The 'one-size-fits-all' approach to treating AML needs to be re-examined."

In addition to investigating ways to personalize approaches in treatment, Pardee said that future research may focus on developing drugs that can be combined with cytarabine in patients with this mutation and be effective, perhaps by inhibiting the FLT3 receptor or working in ways other than creating double strand DNA breaks.

This research was funded by several sources including the Leukemia and Lymphoma Society, National Cancer Institute, and Wake Forest University Comprehensive Cancer Center. Johannes Zuber, M.D., and Scott W. Lowe, Ph.D., of the Cold Spring Harbor Laboratory, in New York, appear as co-authors on the paper. Lowe is also affiliated with Howard Hughes Medical Institute, in New York.

http://www.sciencedaily.com/releases/2011/05/110516075931.htm

Sorafenib Shows Potential For Treating Some Forms Of Leukemia

ScienceDaily (Jan. 29, 2008) — The drug sorafenib, which is used to treat kidney and liver cancer, may be effective acute myeloid leukemia patients with specific gene mutations.

Previous studies have shown that sorafenib is especially effective against acute myeloid leukemia cells that have certain mutations known as internal tandem duplication (ITD) mutations of the Fms-like tyrosine kinase 3 (FLT3) gene.

Michael Andreeff, M.D., Ph.D., of the University of Texas M. D. Anderson Cancer Center in Houston and colleagues examined sorafenib's ability to kill leukemia cells that express either the common form or mutant copies of FLT3. They also gave sorafenib to mice bearing leukemia cells with known FLT3 gene mutations and to leukemia patients with and without the mutations.

The researchers found that sorafenib slowed growth and induced cell death in the FLT3 mutant leukemia cells and increased survival of the mice with FLT3 mutant leukemia. Sorafenib reduced the percentage of leukemia cells in blood and marrow in patients with this mutation, but not in patients without the mutation.

"Our findings imply that sorafenib is a potent antileukemic agent in patients with FLT3-ITD mutant [acute myeloid leukemia], a form of [the disease] that responds poorly to traditional chemotherapy," the authors write.

This research was recently published in the Journal of the National Cancer Institute.

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/01/080129160827.htm

Kidney Cancer Drug Attacks A Major Type Of Acute Myeloid Leukemia

ScienceDaily (Jan. 29, 2008) — A drug used to treat kidney cancer also targets a genetic mutation active in about one third of patients with acute myeloid leukemia (AML), the most common and lethal form of adult leukemia, researchers at The University of Texas M. D. Anderson Cancer Center report in the Jan. 29 edition of the Journal of the National Cancer Institute.

In a Phase I clinical trial, the drug sorafenib reduced the median percentage of leukemia cells circulating in the blood from 81 percent to 7.5 percent and in the bone marrow from 75.5 percent to 34 percent among AML patients whose leukemia includes the FLT3-ITD mutation. Two patients had circulating leukemia cells, or blasts, drop to zero.

"AML patients with this mutation have a particularly poor prognosis, so this highly targeted drug appears to be a significant step forward in leukemia therapy," says senior author Michael Andreeff, M.D., Ph.D., professor in M. D. Anderson's Department of Stem Cell Transplantation and Cellular Therapy and Department of Leukemia.

The JNCI paper reports the drug's effect in lab experiments, a mouse model of the disease, and in a Phase I study of 16 patients with relapsed or resistant AML known to have the FLT3-ITD mutation.

There have been no major side effects in the clinical trial to date, so no maximum tolerated dose has been reached, Andreeff notes. The drug has little effect on cells with normal versions of the gene and does not interfere with normal blood cell formation.

A Phase I/Phase II clinical trial for AML is open at M. D. Anderson that combines sorafenib with the standard of care chemotherapy combination for AML, idarubicin and cytosine arabinoside. Presently, the trial is open for relapsed patients and those newly diagnosed with high-risk disease, says study co-author Jorge Cortes, M.D., professor in M. D. Anderson's Department of Leukemia. As safety and dose escalation research progress, sorafenib will be made available to other patients and assume a role in frontline therapy.

About 14,000 new cases of AML are diagnosed annually in the United States and the disease kills about 9,000 people each year. AML is characterized by swift proliferation of immature white blood cells in the blood and bone marrow that crowds out normal cells, leaving patients exposed to infection, severe anemia, and bleeding.

While major progress has been made treating some forms of leukemia and lymphoma, acute myeloid leukemia has seen less improvement in recent years. Andreeff says that's because AML exploits multiple molecular pathways and that these pathways differ from one type of AML to the next.

Andreeff and colleagues have shown that molecular pathways subverted and used by AML collude with each other, so when one pathway is blocked, the others redouble their efforts to fuel the disease.

"Here we have a great response against an important mutation, but sorafenib alone will not cure patients," Andreeff notes. Combination therapy will be required. Andreeff and colleagues are planning to examine other sorafenib combinations against FLT3-mutant disease.

After in vitro tests showed that sorafenib inhibited the growth of FLT3 mutant leukemia cell colonies, the research team tested the medication in a mouse model of the disease. Sorafenib-treated mice had a median survival of 36.5 days compared with 20.5 days in untreated mice. Bioluminescence imaging showed widespread cancer growth in untreated mice and barely detectable disease in those that had received the drug.

Sorafenib, known commercially as Nexavar® and co-developed by Bayer AG and Onyx Pharmaceuticals, already is approved for advanced renal cell carcinoma and inoperable liver cancer by the U.S. Food and Drug Administration. It is being tested against other solid tumors.

The drug targets both tumor cell growth and angiogenesis - new blood vessels woven by cancer to sustain itself - by targeting two classes of kinases, which are enzymes that affect proteins by attaching phosphate groups to them.

Sorafenib's antileukemia effects appear to be superior to early results of new therapies under development that more narrowly target the FLT3 gene. Andreeff says the drug's ability to hit multiple kinases probably accounts for this, but the exact molecular mechanisms involved require further study.

Co-authors with Andreeff and Cortes are lead author Weiguo Zhang, M.D., Ph.D., who conducted most of the project's laboratory research, Marina Konopleva, M.D., Ph.D., Yue-xi Shi, Teresa McQueen, Xiaoyang Ling, Ph.D., all of the department of Stem Cell Transplantation and Cellular Therapy; David Harris, Zeev Estrov, M.D., and Alfonso Quintas-Cardama, M.D. all of the Department of Leukemia; and David Small, M.D. of Johns Hopkins University School of Medicine.

Research was funded by grants from the National Cancer Institute, a Leukemia SPORE Career Development Award, and the Cancer Therapy Evaluation Program.

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/01/080129160739.htm

Compound Found in Common Wart Treatment Shows Promise as Leukemia Therapy

ScienceDaily (Oct. 26, 2011) — A new potential leukemia therapy targets only cancer cells, while leaving healthy cells alone. Many current chemotherapy treatments affect cancer cells and healthy cells, causing significant side effects, such as fatigue, hair loss, nausea, anxiety and depression.
This research is being presented at the 2011 American Association of Pharmaceutical Scientists (AAPS) Annual Meeting and Exposition in Washington, D.C., Oct. 23-27.

Leukemia is a cancer of the blood and bone marrow, the spongy center of bones where blood cells are formed. According to the Leukemia and Lymphoma Society, an estimated 43,050 people were diagnosed with leukemia in the U.S. in 2010.

Lead researcher and AAPS fellow, Peter A. Crooks, Ph.D., and his colleagues from the University of Arkansas for Medical Sciences have developed a potent compound that only impacts cancer cells, and starts killing them as early as four hours after treatment begins.

"This is one of the most potent and selective compounds I have ever seen during my more than 30-year career," said Crooks.

The molecules used to create this anti-leukemic agent are structurally similar to the compound found in many gout treatments and over-the-counter products used to treat warts, which also prevent cell growth. This agent is able to reach cancer cells before they mature, so catching the disease in its early stages will eradicate it quickly. This is especially vital for treating acute myeloid leukemia, which progresses rapidly without treatment.

"It's good to get excited in the early stages of research when you discover a treatment that could potentially be as outstanding as this," said Crooks. "However, the next phase is to test the treatment in animal models and pinpoint the most effective delivery method."

http://www.sciencedaily.com/releases/2011/10/111026091233.htm

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Brasileiros testam fitoterápico contra o câncer

Um grupo de pesquisadores encontrou em uma planta brasileira, típica do norte e do nordeste do País, propriedades medicinais que podem auxiliar no tratamento do câncer.

Após quatro anos de análise em laboratório, o estudo avança para a fase de testes em mulheres portadoras de câncer de mama em estágio avançado (metástase).

A história começou em 2003, quando o farmacêutico Luiz Pianowski, coordenador do projeto, foi apresentado por um amigo a uma “garrafada”, bebida feita da mistura de água com a planta Aveloz. O composto, na época, estava ganhando popularidade no nordeste, principalmente entre pessoas diagnosticadas com algum tipo de câncer.“A bebida amenizava a dor e provocava uma melhora visível no quadro da doença”, lembra Pianowski.

Desde então, o farmacêutico decidiu isolar as células da planta e estudar suas propriedades medicinais. Em 2006, o coordenador começou a desenvolver os estudos com o Aveloz, isolando seu o suco (látex). A substância foi sintetizada no Brasil a partir da planta e ganhou o nome de AM 10.

Logo nos primeiros testes, o médico explica que, além de um efeito antiinflamatório, foram descobertas duas propriedades que poderiam ser úteis no tratamento de doenças como o câncer.“Percebemos que o AM 10 tem uma ação citotóxica (ele mata as células) e outra apoptótica – que incentiva o suicídio delas. Mas observamos também uma ação seletiva da substância, focada em células modificadas (cancerígenas), ou seja, ela mata mais células tumorais do que células vivas”, complementa o pesquisador.

Câncer de mama será o primeiro

Para que um medicamento seja considerado fitoterápico é necessário que tenha sido feito a partir de duas ou mais células da planta estudada. Segundo coordenador, muitos medicamentos são oriundos de ervas medicinais, a diferença está no número de moléculas que foram isoladas. “Um medicamento convencional tem apenas uma molécula isolada. O fitoterápico tem no mínimo duas, como é o caso do Aveloz."

A grande vantagem deste fitoterápico, porém, está no número reduzido dos efeitos colaterais que ele pode provocar. Segundo o oncologista Hélio Pinczowski, diretor do Centro de Hematologia e Oncologia da Faculdade de medicina do ABC, e um dos médicos responsáveis pela pesquisa, os efeitos colaterais são muito menores se comparados à medicação convencional. “Essa é a grande vantagem e o nosso possível trunfo. Ter uma medicação oral, que melhore qualidade de vida do paciente e evite que o tumor avance, é fantástico.”

Passada a fase de testes em laboratório, iniciam agora os testes em humanos. Na primeira etapa, apenas 40 pacientes participarão. Depois, 160 serão recrutadas. Inicialmente, os testes serão feitos com portadoras do câncer de mama em estágio avançado (metástase). Pela Lei, esse tipo estudo só pode ser realizado em pacientes que já tenham enfrentado, sem sucesso, outros tipos de tratamento.

“É um estágio da doença mais difícil de ter resultados. Mas já sabemos que existe atividade anti-tumoral nesse fitoterápico, não estamos propondo um teste cego. Precisamos validar, assegurar que essa propriedade também será sentida nos humanos. Os exames em animais sinalizam as funções dos medicamentos, mas não garantem que ele terá a mesma atividade no homem”, explica o oncologista.

A escolha do câncer de mama, porém, não limita o alcance esperado do medicamento. Segundo o farmacêutico, nos testes clínicos, a substância teve uma atuação eficaz para o câncer de fígado, pulmão, mama e intestino. “Vimos que seria mais fácil recrutar pacientes com câncer de mama por conta a incidência da doença no Brasil, mas o composto teve um resultado positivo em outros focos.”

Sem data para venda

O tratamento das voluntárias será gratuito e terá a duração aproximada de seis meses. Ele substitui as terapias convencionais, como a quimioterapia, pelo medicamento fitoterápico AM 10. No programa, cada paciente receberá um comprimido 3 vezes ao dia (de oito em oito horas). “Essa dosagem permitirá verificar a atividade terapêutica da droga, avaliar a possibilidade de controle da doença e o perfil de toxicidade (efeitos colaterais).” explica o médico.

Essas 40 mulheres passarão por um acompanhamento semanal, que inclui exames laboratoriais, clínicos e tomografias para que a equipe médica possa analisar se os sintomas foram reduzidos, se o tumor aumentou, diminuiu ou ficou estável. “Conseguir que um medicamento simples, que não provoque tantos efeitos colaterais como a quimioterapia, estacione o tamanho do tumor, será excelente”.

Qualquer mulher portadora da doença pode se cadastrar em umas das intuições participantes. O recrutamento está sendo feito pela Faculdade de Medicina do ABC, Hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, Hospital Sírio Libanês e Centro Paulista de Oncologia. A expectativa de Pianowski é que a etapa de seleção termine em maio e que até julho, os resultados já possam mostrar com segurança a eficácia da planta. Até agora, apenas cinco pacientes foram cadastradas.

Para que o resultado seja positivo, o médico explica que o medicamento deve ter o efeito esperado em 30% dos pacientes. Após a fase de testes e aprovação do medicamento pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a idéia é comercializar o produto em farmácias nacionais. Pianowski revela que já existem três empresas interessadas em fabricar o medicamento. Ele acredita que até o final de 2011 o AM 10 esteja nas prateleiras das farmácias do Brasil. Apesar do otimismo do farmacêutico, o oncologista assegura que apenas em 2011 a pesquisa terá resultados pontuais para aprovação do medicamento.

“Vender é um projeto ainda sem data. Levaremos tempo para ter garantias que o fitoterápico tem resultado.”

http://delas.ig.com.br/saudedamulher/brasileiros-testam-fitoterapico-contra-o-cancer/n1237578710140.html

Primeiro fitoterápico brasileiro para tratamento de câncer de mama está em fase avançada de pesquisa

O primeiro fitoterápico brasileiro desenvolvido para o tratamento do câncer de mama inicia uma nova fase de pesquisa clínica. Os estudos visam a atender a todos os pré-requisitos para o registro e a aprovação final do medicamento pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os estudos clínicos serão realizados com pacientes do sexo feminino, com diagnóstico de câncer de mama metastático, ou seja, que já tenham a doença espalhada para outra parte do corpo. Nesta fase, o tratamento substitui as terapias convencionais, como a quimioterapia, pelo novo medicamento fitoterápico batizado de AM 10. No programa, cada paciente receberá um comprimido 3 vezes ao dia, o que permitirá verificar a atividade terapêutica da droga, avaliar a possibilidade de controle da doença, o perfil de toxicidade e a ocorrência de efeitos colaterais.

“Isolamos uma parte das substâncias do Aveloz (planta medicinal) e concluímos a fase pré-clínica com os testes em células e animais. Com os resultados positivos, vamos agora ministrar o princípio ativo para pacientes e verificar a eficácia do medicamento”, explica o coordenador da pesquisa, Luiz Pianowski. “Descobrimos que o AM 10 tem uma ação citotóxica, ou seja, que mata as células, e outra apoptótica, que incentiva o suicídio delas. Mas observamos também uma ação seletiva da substância, focada em células modificadas (cancerígenas), ou seja, ela mata mais células tumorais do que células vivas”, complementa.

Esta ação seletiva representa um grande benefício para o tratamento de pacientes com câncer e uma vantagem do fitomedicamento em relação às terapias tradicionais. Em quimioterapias, as substâncias administradas matam as células cancerígenas, mas também as sadias.

Os institutos parceiros já estão convocando os pacientes interessados em participar da pesquisa clínica. O tratamento gratuito e com duração aproximada de seis meses será realizado nos seguintes institutos: Faculdade de Medicina do ABC, Hospital Albert Einstein, Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, Hospital Sírio Libanês e Centro Paulista de Oncologia. A pesquisa é coordenada pela Pianowski & Pianowski, empresa de Pesquisa e Desenvolvimento Farmacêutico, pela PHC - Pharma Consulting, consultoria especializada em indústria farmacêutica, e pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein.

O primeiro medicamento oncológico nacional
O Aveloz (Euphorbia tirucalli, nome científico) é uma planta de origem africana encontrado no Brasil nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste. A sabedoria popular passou a utilizar as propriedades medicinais do Aveloz no tratamento de doenças.

A partir de 2006, o laboratório Amazônia Fitomedicamentos, em parceria com os institutos referenciados, passou a desenvolver os estudos com o Aveloz, isolando o suco (látex) retirado da planta e controlando sua toxicidade. A substância foi sintetizada no Brasil a partir da planta e ganhou o nome de AM 10. Na fase pré-clínica, foi confirmada a existência de propriedades eficazes no combate de tumores cancerosos em células e animais.

Pianowski explica que, na primeira fase, o trabalho teve o objetivo de identificar e comprovar o nível de toxicidade da substância e como ela realmente age no organismo humano. A pesquisa também revelou que o Aveloz tem uma capacidade anti-inflamatória e analgésica que está diretamente relacionada à inibição do crescimento das células tumorais.

A conclusão dos estudos sobre a ação do princípio ativo em células tumorais no organismo humano dependerá ainda de uma terceira fase, em que o medicamento terá que comprovar sua eficácia em um grande número de pacientes. A partir de então, o estudo apontará para a descoberta de uma nova opção terapêutica para o tratamento do câncer e uma grande esperança no combate à doença. “Se a eficácia do AM 10 for comprovada nos próximos estudos, ele poderá se transformar no primeiro medicamento oncológico nacional, desenvolvido a partir de uma erva amazônica, levando qualidade de vida para pacientes que sofrem com a doença”, finaliza Pianowski.

Fonte: Assessoria Imprensa/Amazônia Fitomedicamentos

http://www.crf-rj.org.br/crf/noticia/2010/4/primeiro_fitoter%C3%A1pico_brasileiro_para_tratamento_de_c%C3%A2ncer_de_mama_est%C3%A1_em_fase_avan%C3%A7ada_de_pesquisa.htm

Avelós - Luiz Pianowski

Avelós - Luiz Pianowski - Record News 1/4



Avelós - Luiz Pianowski - Record News 2/4



Avelós - Luiz Pianowski - Record News 3/4



Avelós - Luiz Pianowski - Record News 4/4



Avelós: um aliado contra o câncer

Da sabedoria popular para os laboratórios. Essa é a trajetória do avelós (Euphorbia tirucalli) – uma planta de origem africana encontrada no norte e no nordeste do Brasil que produz uma seiva semelhante ao látex.

O avelós está sendo pesquisado no IIEP e pode tornar-se princípio ativo do primeiro medicamento nacional para o tratamento de câncer. Tradicional ingrediente de chás medicinais e garrafadas (tipo de bebida feita a partir de ervas supostamente medicinais, de acordo com o conhecimento popular), atribui-se à planta características antitumorais. Entretanto, ainda não há comprovações científicas.

O avelós aguçou a curiosidade de um empresário nordestino, que viu melhora de um familiar com câncer depois do tratamento com a planta. Há cinco anos, ele decidiu investir em pesquisas. Na fase pré-clínica – que inclui testes em células em cultura e em animais –, foram demonstrados resultados positivos em diversos tipos de tumores sólidos.

A pesquisa passou então para a primeira fase clínica no IIEP, com duração de cerca de seis meses em seis pacientes. "O intuito dessa fase, que já está finalizada, era descobrir a dose máxima tolerada. Do látex da planta foi isolada a substância ativa, que virou uma pílula", explica o dr. Auro Del Giglio, oncologista do Einstein e um dos coordenadores da pesquisa. Esses estudos são realizados por meio de parceria entre o IIEP e a PHC Pharma Consulting – empresa de consultoria e assessoria científica, especializada no segmento industrial farmacêutico.

A próxima fase – cujo objetivo é testar a atividade do princípio ativo nas células tumorais – foi iniciada. O que se sabe é que o avelós age inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores, além de ter potencial anti-inflamatório e analgésico. "Ainda não temos previsão sobre resultados. Pesquisas desse tipo geram muitas expectativas, mas antes de tudo é preciso comprovar a eficácia da planta", completa o dr. Del Giglio.

Não tome nenhum medicamento, chá ou qualquer outra composição, mesmo que de plantas como o avelós ou produtos naturais, sem a recomendação de seu médico. Qualquer conduta sem a orientação do seu médico pode comprometer seu tratamento e trazer danos à sua saúde.

http://www.einstein.br/espaco-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/avelos-um-aliado-contra-o-cancer.aspx


domingo, 13 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Exame de tipagem HLA

Para a realização do transplante de médula óssea é necessário fazer o exame de tipagem HLA entre o receptor e o doador. Este teste é feito através da coleta de sangue. São realizados o exame de tipagem HLA Loci A, B e C baixa resolução e HLA Loci DR e DQ alta resolução.


  • Example A shows all the patient's markers match the donor's. The 6 of 6 match means that there is a match at A, B and DRB1. A 10 of 10 match means that there is a match at A, B, DRB1, C and DQ.
  • Example B shows that one of the patient's A markers does not match one of the donor's A markers. Therefore, this is a 5 of 6 match or a 9 of 10 match.

Segue um site em inglês sobre maiores detalhes desse importante exame:

http://marrow.org/Patient/Transplant_Process/Search_Process/HLA_Matching__Finding_the_Best_Donor_or_Cord_Blood_Unit.aspx

Programa Fantástico - Drica Moraes e doação de medula óssea

Processo de doação de médula óssea

Processo de doação de médula óssea 1/2



Processo de doação de médula óssea 2/2



Doação de Medula Óssea - Salve vidas em vida

O objetivo deste blog é fornecer informações sobre doação e transplante de médula óssea.

Segue logo abaixo alguns sites interessanes sobre o assunto:

http://www.abrale.org.br/

http://www.atmo.org.br/


http://www.ameo.org.br/

http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=677