quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Doação de Sangue - Relação de Hemocentros

Relação de Hemocentros

Centro-Oeste

Distrito Federal

HEMODF - Fundação Hemocentro de Brasília
SMHN,Quadra 3 - Conj. A Bloco 3
Setor Médico Hospitalar Norte - Brasília - DF
CEP: 70710-100

Goiás

HEMOGO - Hemocentro de Goiás
Avenida Anhanguera, 5195
Setor Coimbra - Goiânia - GO
CEP: 74535-010

Mato Grosso

HEMOMAT - Hemocentro do Mato Grosso
Rua 13 de Junho, 1055
Porto - Cuiabá - MT
CEP: 78005-100

Mato Grosso do Sul

HEMOSUL - Hemocentro do Mato Grosso do Sul
Avenida Fernando Correia da Costa, 1304
Centro - Campo Grande - MS
CEP: 70004-310

Nordeste

Bahia

Hemocentro da Bahia
Avenida Vasco da Gama,s/n - Complexo HGE/CIC
Engenho Velho de Brotas - Salvador - BA
CEP: 40240-090

Ceará

HEMOCE / CRATO - Hemocentro do Ceará
Rua Coronel Antonio Luis, 1111
Crato - CE
CEP: 63100-000

HEMOCE / SOBRAL - Hemocentro do Ceará
Rua Jânio Quadros, s/n
Santa Casa - Sobral - CE
CEP: 62100-000

Hemocentro do Ceará
Avenida José Bastos, 3390
Rodolfo Teófil - Fortaleza - CE
CEP: 60436-160

Paraíba

Hemocentro de Campina Grande
Campina Grande

Hemonúcleo de Piancó
Ouro Branco

Hemonúcleo de Monteiro
Monteiro (PB)

Hemonúcleo de Picuí
Picuí (PB)

Hemonúcleo de Patos
Patos (PB)

Hemonúcleo de Itaporanga
Itaporanga (PB)

Hemonúcleo de Cajazeiras
Cajazeiras (PB)

Hemonúcleo de Guarabira
Guarabira (PB)

Hemonúcleo de Catolé do Rocha
Catolé do Rocha PB

Hemonúcleo de Princesa Isabel
Princesa Isabel

Hemonúcleo de Sousa
Sousa (PB)


HEMOIBA - Hemocentro da Paraíba
Avenida Dom Pedro II, 1119
João Pessoa - PB
CEP: 58040-013

Pernambuco

Hemocentro de Pernambuco
Avenida Rui Barbosa, 375
Graças - Recife - PE
CEP: 52011-000

Alagoas

HEMOAL - Hemocentro de Alagoas
Avenida Dr. Jorge de Lima, 58
Trapiche da Barra - Maceió - AL
CEP: 57010-300

Maranhão

HEMOMAR - Hemocentro do Maranhão
Rua 5 de Janeiro, s/n
Jordoa - São Luís - MA
CEP: 65040-450

Sergipe

HEMOSE - Hemocentro de Segipe
Avenida Avenida Presidente Tancredo Neves, s/n
América / Novo Paraíso - Aracaju - SE
CEP: 49080-470

Norte

Acre

HEMOACRE - Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre
Avenida Getúlio Vargas, 2787
Via Ivonete - Rio Branco - AC
CEP: 69914-500

Amapá

HEMOAP - Hemocentro do Amapá
Avenida Raimundo Alvares da Costa, s/n
Laguinho / Jesus de Nazaré - Macapá - AP
CEP: 68908-170

Amazonas

HEMOAM - Hemocentro do Amazonas
Av. Constantino Nery, 4397
CEP: 69050-002
Chapada - Manaus - AM
Fone: 92-3655-0100/ 0166/ 0800-285-0220
Fax: 3656-2066
Site: www.hemoam.org.br

Pará

HEMOPA - Hemocentro do Pará
Travessa Pe. Eutíquio, 2109
Batista Campos - Belém - PA
CEP: 66033-000

Rondônia

HEMERON - Centro dHemoterapia e Hematologia de Rondônia
Avenida Circular II, s/n
Bairro Industrial (Ao lado do Hospital de Base) - Porto Velho - RO
CEP: 78900-970

Roraima

HEMORAIMA - Hemocentro de Roraima
Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n
Novo Planalto - Boa Vista - RR
CEP: 69301-380

Tocantins

HEMOTO - Hemocentro de Tocantins
Praça Dos Girassois, s/n
Palmas - TO
CEP: 77003-902

Sudeste

Minas Gerais


Fundação HEMOMINAS
Alameda Ezequiel Dias, 321
Santa Efigênia - Belo Horizonte - MG
CEP: 30130-110

Rio de Janeiro

HEMORIO - Hemocentro do Rio de Janeiro
Rua Frei Caneca, 8 - sala: 310
Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20211-030

São Paulo

ASCS - Hospital Santa Clara (Hemocentro)
Alameda Paulista,200 - 1º andar/Bloco C
São Paulo - SP
CEP: 01310-010

Banco de Sangue de São Paulo - Hospital A. C. Camargo

Rua Antonio Prudente, 211
Liberdade - São Paulo - SP
CEP: 01509-010
Telefone: (11) 2189-5122

Banco de Sangue da Santa Casa
Rua Marques de Itu, 579
V. Buarque - São Paulo - SP
CEP: 01223-001

Banco de Sangue de São Paulo
Avenida Dr. Cardoso de Melo, 1340 - CJ. 141/42
Vila Olimpia - São Paulo - SP
CEP: 04842-005

Banco de Sangue do Hospital Albert Einstein
Avenida Albert Einstein, 627 - 4º andar
Morumbi - São Paulo - SP
CEP: 05651-901

Banco de Sangue do Hospital Cruz Azul
Avenida Lins de Vasconcelos, 356
Cambuci - Cidade: São Paulo - SP
CEP: 01538-000

Banco de Sangue do Hospital do Coração
Rua Abílio Soares, 176
Paraíso - São Paulo - SP
CEP: 04005-000
Telefone: (11) 3053-6537

Banco de Sangue do Hospital Panamericano
Rua Vitorino de Carvalho, 78
Alto de Pinheiros - São Paulo - SP
CEP: 05447-140

Banco de Sangue do Hospital Paulistano
Rua Martiniano de Carvalho, 741
Bela Vista - São Paulo - SP
CEP: 01321-001

Banco de Sangue de São Paulo - Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1450
Vila Clementino - São Paulo - SP
CEP: 04038-905

Telefone: (11) 5080-4435

Banco de Sangue do Hospital Samaritano
Rua Cons. Brotero, 1468 - 4º andar
Santa Cecília - São Paulo - SP
CEP: 01232-910

Banco de Sangue do Hospital Santa Marcelina
Rua Santa Marcelina, 177 - 2º andar
Vila Carmosina - São Paulo - SP
CEP: 08270-010

Banco de Sangue do Hospital Sorocabana
Rua Faustolo, 1633
Bairro: Lapa - São Paulo - SP
CEP: 05041-001

Banco de Sangue Inter Hospital Pari
Rua Hannemann, 263
Canindé - São Paulo - SP
CEP: 03031-040

Banco de Sangue Real Benemérita Sociedade Portuguesa de São Paulo
Rua Maestro Cardim, 769 - 1º andar/Bloco 1
Liberdade - São Paulo - SP
CEP: 01323-001

Centro de Hematologia de São Paulo
Avenida Brigadeiro Luis Antonio, 2533
Jardim Paulista - São Paulo – SP
CEP: 01401-000

HEMOCAMP - Hemocentro da UNICAMP
Cidade Universitária Prof. Zeferino Vaz, s/n
Campus UNICAMP - Campinas - SP
CEP: 13081-970

Hemocentro de Botucatu
Rua Costa Leite, 1010
Centro (Ao lado da Santa Casa de Misericórdia) - Botucatu - SP
Tel.: (14) 6824.8004
E-mail: hemocentro@fmb.unesp.br

Hemocentro de Ribeirão Preto
Rua Tenente Catão Roxo, 2501
Ribeirão Preto - SP
CEP: 14051-140

Hemocentro de São Paulo - Fundação Pró-Sangue - Hospital das Clínicas (Prédio dos Ambulatórios)
Avenida Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155 - 1º andar
Pinheiros - São Paulo - SP
CEP: 05403-000

Hospital Dom Silvério Gomes Pimenta (Hemocentro)
Alameda Voluntários da Pátria, 3693 - 1º andar
Santana - São Paulo - SP
CEP: 02401-300

Instituto Bandeirante de Hemoterapia
Avenida Cons. Rodrigues Alves, 325
Vila Mariana - São Paulo - SP
CEP: 04014-011

Espírito Santo

HEMOES - Hemocentro do Espírito Santo
Avenida Marechal Campos, 1468
Maruipe - Vitória - ES
CEP: 29001-730

Sul

Paraná


HEMEPAR - Hemocentro do Paraná
Travessa João Prosdócimo, 145
Centro - Curitiba - PR
CEP: 80060-220

Santa Catarina

Hemocentro de Santa Catarina
Avenida Othon Gama D'eca, 756 - Pça. Dom Pedro I
Centro - Florianópolis - SC
CEP: 88015-240

Rio Grande do Sul

Hemocentro de Caxias do Sul
Rua Ernesto Alves, 2260
Lurdes / São Pelegrino - Caxias do Sul - RS
CEP: 95020-360
Tel.: (54) 214.2223

HEMORGS - Hemocentro do Rio Grande do Sul
Avenida Bento Gonçalves, 3722
Partenon - Porto Alegre - RS
CEP: 90650-001
Tel.: (51) 336.6755

http://www.abrale.org.br/como_ajudar/doacao_sangue/hemocentros.php

Como ajudar - Doação de Sangue

Veja se você pode se tornar um doador de sangue:

Para se tornar um doador de sangue, é necessário que a pessoa apresente as seguintes características:

-
Tenha entre 18 e 60 anos;
- Pese mais de 50 quilos ;
- Não esteja grávida ;
- Já tenha se passado pelo menos 3 meses do último parto ou aborto ;
- Não tenha tido Doença de Chagas ou contato com o inseto Barbeiro ;
- Não tenha tido malária ou estado em região de malária nos últimos 6 meses ;
- Não tenha hepatite ou sífilis ;
- Não seja Epilético ;
- Tenha doado sangue há mais de 60 dias (homem) ou 90 dias (mulher) ;
- Não tenha ingerido bebida alcoólica nas 24 horas que antecedem a doação ;
- Tenha dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.

Atenção
, serão realizados os seguintes exames de triagem no sangue doado:

- AIDS
- Sífilis
- Hepatite
- Doença de Chagas
- HTLV I/II
- Formas raras de Hemoglobina (anemias)
- Grupos Sangüíneos e Fator Rh
- Informações gerais


O ato de doar sangue:


- Não emagrece
- Não engorda
- Não afina o sangue
- Não engrossa o sangue
- Não vicia Pessoas que foram vacinadas contra sarampo ou com a BCG estão impedidas de doar sangue por um mês.

Pessoas vacinadas contra rubéola não podem doar por 02 semanas.

A doação de sangue passo a passo:

Veja como é simples doar sangue:

1° Passo
O processo de doação leva aproximadamente 1/2 hora. A doação em si dura apenas de 6 a 10 minutos.

2° Passo
Preencha a ficha do doador. Você ficará cadastrado em nosso banco.

3° Passo
Check-up médico. Um médico irá medir sua pressão e checar se você está apto a doar sangue. Não fique constrangido, algumas perguntas que fazem parte da rotina, serão feitas. Suas respostas são extremamente importantes e confidenciais.

4° Passo
A doação propriamente dita. Um profissional de saúde irá realizar a assepsia em seu braço e usar uma agulha descartável. Não há chance de contrair o vírus da AIDS ou nenhuma outra doença infecciosa doando sangue.

5° Passo
Após a doação você deverá descansar uns 10 minutos. Esse tempo é super importante e com isso você poderá fazer um lanche leve, fornecido gratuitamente.



Perguntas e Respostas

E se eu tiver uma tatuagem ou "body piercing"?

Pessoas que fizeram uma tatuagem recentemente devem esperar pelo menos um ano antes de doar sangue. Não importa quantas tatuagens a pessoa tenha, apenas a data da mais recente. Ter um "body piercing" não impede uma pessoa de doar sangue, desde que ele tenha sido feito em um estabelecimento licenciado. Fazer um "body pierce" em um estabelecimento não licenciado impede com que a pessoa faça uma doação por um ano.
Pessoas que tomam remédios podem doar sangue?

Se você estiver sob medicação, consulte um médico ou pergunte à equipe do banco de sangue se você tiver dúvidas se pode doar ou não.

http://www.abrale.org.br/como_ajudar/doacao_sangue/index.php

Como ajudar - Doação de Plaquetas

Como podemos doar plaquetas?

Como se chama este procedimento?
O processo de doação de plaquetas denomina-se de plaquetaférese. A técnica utilizada chama-se aférese.

Quem pode doar?
Qualquer pessoa saudável com ótimas veias, com 50 kg ou mais e que seja facilmente localizado pela família do paciente quando necessário doar.

Quem não pode doar?
Todos os que não se enquadrem no item acima ou nas Normas do Ministério da Saúde: acesse http://www.hemonline.com.br/msdoacao.htm

Quem não deve doar?
O potencial doador para transplante de medula para o mesmo paciente.

Qual tipo de sangue?
Deve ser preferido o doador ABO-compatível.

Qual o intervalo entre cada aférese?
Os exames sorológicos devem ser renovados a cada doação, ou realizados, no máximo, 24 horas antes da doação. Este procedimento visa aumentar a segurança transfusional, já que existe um período entre a contaminação do indivíduo e a demonstração disto em resultados laboratoriais.

Quem se beneficia?
Pacientes que sangram devido a baixa contagem de plaquetas por causa de leucemias, aplasia de medula óssea, quimioterapia, radioterapia etc.

O procedimento é doloroso?
Em termos. O doador será submetido a duas punções venosas semelhantes a da doação tradicional, uma em cada braço. O procedimento por ser feito com a ajuda de um equipamento sofisticado e tem duração de aproximadamente 90 minutos durante os quais o doador ficará sentado conversando ou assistindo televisão. Mais demorado que a doação tradicional, a plaquetaférese exige uma colaboração maior do doador ao paciente.

Eu corro risco de contaminação ao doar plaquetas?
De forma nenhuma. Durante todo o processo somente são utilizados materiais estéreis de uso único em sistema fechado de forma que o sangue do doador não entra em contato direto com o equipamento.

Eu preciso usar algum medicamento?
Não. Durante o procedimento uma certa quantidade de anticoagulante circulará por seu sangue para evitar que este coagule no circuito, mas a quantidade é mínima e não lhe prejudicará em nada. Normalmente um pouco de soro fisiológico é acrescido ao circuito para completá-lo.

Eu posso sentir algum efeito adverso?
Raramente. Alguns doadores podem experimentar sensação de "friagem", tremor ou hipotensão devido ao anticoagulante ou à ansiedade.

Estas plaquetas não me farão falta?
Não, porque cerca de 30% das suas plaquetas serão doadas sendo que destas, 10% você recupera em uma hora e o restante em cerca de 24 horas.

http://www.abrale.org.br/como_ajudar/doacao_sangue/index.php

domingo, 20 de novembro de 2011

Processo para doação de médula óssea

Para se cadastrar como doador de medula óssea é necessário:

- Ter entre 18 e 55 anos;
- Estar bem de saúde;
- Não ter tido câncer;
- Não ter comportamento de risco para DSTs;

- Apresentar documento de identidade e comprovante de endereço

O cadastro será concluído com a assinatura de um Termo de Consentimento e a coleta de uma amostra de sangue (10ml)

IMPORTANTE: Durante o cadastro deverá ser fornecido dois nomes e telefones de contatos, para que seja possível localizá-lo, caso haja compatibilidade com algum paciente.

Lembre-se: O cadastro é único, você precisa mantê-lo atualizado. Acesse o site
www.inca.gov.br/doador para atualizar seus dados (endereço, telefones de contato e endereço eletrônico).
Processo de doação:

-
Caso haja compatibilidade com algum paciente, seus dados serão verificados e o doador será convidado a realizar novos testes sanguíneos.

- Se a compatibilidade for confirmada, o possível doador será convidado a efetuar a doação.

- Você será avaliado por um clínico e receberá informações



O que é Medula Óssea?

A medula óssea é a matriz do sangue e se localiza na parte interna dos ossos semelhante ao tutano dos ossos do boi. Na medula óssea estão as células-mãe, ou seja, aquelas que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.



Quem necessita da doação de medula óssea?

Pessoas com doenças que comprometem a produção de sangue pela medula, como leucemias e aplasia de medula óssea, e crianças com algumas doenças genéticas congênitas.



Como funciona a compatibilidade de doadores?

25% dos pacientes têm possibilidade de encontrar doador compatível entre os irmãos. Caso não seja encontrado entre familiares, procura-se um doador compatível inscrito no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).


Quais os procedimentos realizados com o doador compatível?

Se houver compatibilidade, o doador é convocado para um exame de sangue mais detalhado. O doador será avaliado por um clínico para verificar seu bom estado de saúde.


Qual a forma de doação?

É o médico responsável pela consulta do doador que irá informá-lo qual a melhor forma de coleta de células para o paciente que receberá a medula, de acordo com a doença e a fase em que se encontra.


Por que se registrar?

Para o paciente você pode ser a única possibilidade de cura. Assim, quanto mais doadores registrados, maior a chance de encontrar um doador compatível. Suas características genéticas serão colocadas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) para consulta quando necessário.


Como a medula óssea é removida?

Existem duas formas:

- Punção Direta:

Coleta realizada com agulha, na região da bacia. Retira-se uma quantidade de medula equivalente a uma bolsa de sangue. Para que não haja dor, é realizada anestesia e o procedimento dura 40 minutos. O doador fica em observação por um dia e após esse período pode retornar a suas atividades normalmente, não restando nenhuma cicatriz, apenas a marca de 3 a 5 punções de agulha.

- Máquina de Aférese:

Coleta realizada pela máquina de aférese. O doador recebe um medicamento por 5 dias que estimula a proliferação das células-mãe, que migram da medula para as veias e são coletadas por acesso de veias periféricas. O processo de coleta por aférese dura em média 4 horas, até que se obtenha o número adequado de células. O único efeito colateral do medicamento é que ele pode causar dor no corpo, como uma gripe.


Como os pacientes recebem a medula?

Depois de um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe as células doadas por meio de transfusão. Em duas semanas, a medula transplantada já estará produzindo novas células.

Posso doar mais de uma vez?

Dificilmente haverá mais de uma pessoa compatível com o doador, no entanto, se for necessário, pode haver mais de uma doação. A medula do doador se regenera em aproximadamente 15 dias.

Os interessados em doar devem procurar o Redome ou o Hemocentro mais próximo, nos seguintes endereços:

REGIÃO NORTE

Amazonas

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amazonas - HEMOAM
Av. Constantino Nery , 4397
Chapada - Manaus-AM
CEP: 69.055-002
Telefone: (92) 3655-0100

Pará

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará - HEMOPA
Trav. Padre Eutiquio, nº 2109
Batista Campos - Belém-PA
CEP: 66.033-000
Telefone: (91) 3242-9100 / 6905

Acre

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Acre - HEMOACRE
Av. Getúlio Vargas, nº 2787
Vila Ivonete - Rio Branco-AC
CEP: 69.914-500
Telefone: (68) 3228-1494

Amapá

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Amapá - HEMOAP
Av. Raimundo Alvares da Costa, s/nº
Centro - Macapá-AP
CEP: 68.908-170
Telefone: (96) 3212-6139 / 3223-6289

Rondônia

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia - HEMERON
Av. Circular II, s/nº
Setor Industrial - Porto Velho-RO
CEP: 78.900-970
Telefone: (69) 3216-5489 / 9957-3000

Tocantins

Centro de Hemoterapia e Hematologia de Tocantins – HEMOTO
Quadra 301 Norte
Conj. 02 Lt.1 - Palmas-TO
CEP: 77.030-010
Telefone: (63) 3218-3285

REGIÃO NORDESTE

Bahia

Centro de Hematologia e Hemoterapia da Bahia - HEMOBA
Av. Vasco da Gama, s/nº
Rio Vermelho - Salvador- BA
CEP: 40.240-090
Telefone: (71) 3116-5600 / 3116-5661

Alagoas

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Alagoas - HEMOAL
Av. Jorge de Lima, nº 58
Trapiche da Barra - Maceió - AL
CEP: 57.010-382
Telefone: (82) 3315-2106 / 3315-2102

Sergipe

Centro de Hematologia e Hemoterapia de Sergipe - HEMOSE
Av. Trancredo Neves, s/nº
Centro Adm. Gov. Augusto Franco - Aracaju - SE
CEP: 49.080-470
Telefone: (79) 3259-3191

Paraíba

Centro de Hematologia e Hemoterapia da Paraíba - HEMOÍBA
Av. D. Pedro II, 1119
Torre - João Pessoa/PB
CEP: 58.013-420
Telefone: (83) 3218-7610

Maranhão

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão - HEMOMAR
Rua 5 de Janeiro, s/nº
Jordoa - São Luis/MA
CEP: 65.040-450
Telefone: (98) 3216-1100 / 0800-280-6565

Rio Grande do Norte

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Rio Grande do Norte - HEMONORTE
Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 1800
Tirol - Natal/RN
CEP: 59.015-350
Telefone: (84) 3232-6702 / 3232-6767
Fax: (84) 3232-6703

Piauí

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí - HEMOPI
Rua 1º de maio, 235 - Centro - Teresina/PI
CEP: 64.001-430
Telefone: (86) 3221-4927 / 3221- 4989
Fax: (86) 221-7600

Pernambuco

Centro de Hematologia de Pernambuco - HEMOPE
Rua Joaquim Nabuco, 171
Graças – Recife/PE
CEP: 52.011-900
Telefone: (81) 3416-4723

Ceará

Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará - HEMOCE
Av. José Bastos, 3.390
Rodolfo Teófilo - Fortaleza/CE
CEP: 60.440-261
Telefone: (85) 3101-2296

REGIÃO SUDESTE

Rio de Janeiro

Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - HEMORIO
Rua Frei Caneca, 8
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.211-030
Telefone: (21) 2509-1290

Instituto Nacional de Câncer - INCA
Praça da Cruz Vermelha, 23 – 2º andar
Centro – Rio de Janeiro-RJ
CEP: 20.230-130
Telefone: (21) 2506-6580

Espírito Santo

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Espírito Santo - HEMOES
Av. Marechal Campos,1468
Maruípe - Vitória-ES
CEP: 29.040-090
Telefone: (27) 3137-2458 / 3137-2463 / 2438

CECON - Centro Capixaba de Oncologia
Rua Eugênio Neto, n 180 - Praia do Canto - Vitória - ES
CEP: 29055-270
Telefone: (27) 2127-4420 / (27) 2127-4421
site: www.cecon.med.br
email: melissa@cecon.med.br
Diretor do CECON: Dr. Roberto Lima

Hemocentro Regional de São Mateus
Av. Otovarino Duarte Santos, km. 2, s/nº
Parque Washington – São Mateus – ES
CEP.: 29930-000
Telefone: (27) 3773-7226

Mina Gerais

Fundação HEMOMINAS
Alameda Ezequiel Dias, 321
Centro – Belo Horizonte – MG
CEP: 30.130-110
Telefone: (31) 3248-4515 / 3248-4516

Hemocentro Regional de Juiz de Fora
Rua Barão de Cataguases, s/nº
Centro – Juiz de Fora – MG
CEP.: 38015-370
Telefone: (32) 3216-3000

São Paulo

Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579
Vila Buarque – São Paulo-SP
CEP: 01221-001
Telefone: (11) 2176-7000 / 0800-167-055

Hemocentro Regional de Ribeirão Preto
Rua Tenente Catão Roxo 2501
Monte Alegre - Ribeirão Preto/SP
CEP: 14.051-140
Telefone: (11) 3963-9300

Hemocentro Regional de Marília
Rua Lourival Freire, 240
Fragata - Marília-SP
CEP: 17.519-050
Telefone: (14) 3402-1868 / 3402-1866

Hemocentro Regional de Campinas
Rua Carlos Chagas, 480
Hemocentro da Unicamp - Campinas-SP
CEP: 13.083-878
Telefone: (19) 3788-8740

Núcleo de Hemoterapia de Franca
Av. Dr. Hélio Palermo, 4181 – Santa Eugênia – Franca – SP
CEP.: 14409-045
Telefone: (16) 3727-3666

Hemonúcleo Hospital Universitário de Taubaté
Av. Granadiero Guimarães, 270 – Taubaté – SP
CEP.: 12020-130
Telefone: (12) 3633-4422 – ramal: 7623 / 7593

Hemocentro São José do Rio Preto
Av. Jamil Feres Kfouri, 80 – Jardim Panorama – São José do Rio Preto – SP
Telefone: (17) 3201-5151 / 3201-5078

REGIÃO SUL

Rio Grande do Sul

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul - HEMORGS
Av. Bento Gonçalves nº 3.722
Partenon - Porto Alegre - RS
CEP: 90650-001
Telefone: (51) 3336-6755 / 3336-2843

Hemocentro Regional de Santa Rosa
Rua: Boa Vista, 401,
Centro - Santa Rosa - RS
CEP.: 98900-000
Telefone: (55) 3511-4343

Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Hospital Dom Vicente Scherer
Laboratório de Imunologia de Transplantes
Av. Independência, 155 - 7º andar - Bairro Independência
Porto Alegre - RS
CEP: 90035-074
Telefone: (51) 3214-8670 (informações)/ 3214-8459 (coordenadoria)
Seg a Qui, das 8h às 12h e das 14h às 16h; Sex, somente pela manhã

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http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=677
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=64

sábado, 19 de novembro de 2011

Tratamento experimental pode beneficiar crianças com leucemia e linfoma de células B

O Hospital Infantil da Filadélfia está a recrutar crianças com cancro para um estudo clínico inovador denominado por programa CART19, que visa a activação do sistema imunológico para potenciar o combate a vários tipos de leucemias (tumores que afectam o sangue), ou linfomas (sistema linfático), avança o PIPOP – Portal de Informação Português de Oncologia Pediátrica, citando o Children's Hospital of Philadelphia.

As linhas gerais do programa CART19 visam a alteração das células T (tipo de célula do sistema imunitário) de cada criança impulsionando-as a atacar tipos específicos de cancro nas suas células-B (tipo de célula do sistema imunitário).

A nova Fase I do ensaio clínico pediátrico começa a registar um número muito pequeno de crianças com leucemia de células B e linfoma de células B que resistem ao tratamento padrão, motivo pelo qual se torna necessário recrutar novos doentes.

Ao aproveitar as próprias células do sistema imunológico da criança para combater o cancro, esta abordagem de imunoterapia tem potencial para garantir “um verdadeiro passo em frente no avanço de tratamentos para a leucemia infantil”, referem os investigadores.

Em estudos com animais, uma dose única de células T modificadas, apuradas para atacar as células de leucemia, conseguiram atingir o alvo num prazo máximo de 72 horas. O estudo CART19 actual é focado principalmente na segurança do tratamento, pelo que, segundo os investigadores, se essa abordagem se mostrar segura, ensaios futuros irão testar a sua eficácia.

Os candidatos para os novos testes são crianças que apresentem recidiva da doença ou células B de leucemia ou linfomas resistentes à quimioterapia.

http://www.pop.eu.com/news/5765/26/Tratamento-experimental-pode-beneficiar-criancas-com-leucemia-e-linfoma-de-celulas-B.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Plantas no combate ao câncer


Congeladas em hidrogênio líquido, células do câncer. Em laboratório, serão bombardeadas por extratos de plantas. O câncer mata mais de 100 mil brasileiros por ano. Na Amazônia, a equipe do doutor Dráuzio Varella coleta as amostras que serão testadas.

Os cientistas marcam o lugar de onde cada amostra foi recolhida, para poder voltar exatamente à mesma planta se ela mostrar atividade em laboratório. O catálogo é feito a bordo do barco-escola.

“A vantagem desse tipo de método é que você pode ter grandes surpresas. Pode se descobrir uma molécula que tenha uma ação jamais esperada”, explica Varella.

Isso aconteceu com o taxol, uma droga desenvolvida nos Estados Unidos. Teve origem na casca de uma árvore canadense, o teixo do Pacífico. Combate tumores de ovário e de mama impedindo a reprodução das células cancerígenas. A pesquisa que levou ao taxol demorou mais de 40 anos. No Brasil, o trabalho de investigar plantas para usar contra tumores é recente.

Da Floresta Amazônica para um laboratório em São Paulo. Os cientistas querem saber se plantas têm o poder de controlar os tumores do câncer. Congelados num freezer, os 1.200 extratos estão prontos para testes. Serão aplicados contra células do câncer de mama, próstata, pulmão, intestino e leucemia.

“As plantas vem produzindo antibióticos desde sempre para poder se livrar das bactérias, vem produzindo agentes anti-tumorais para impedir que tumores se formem no caule, nas folhas. Essas substâncias existem, aí depende da gente conseguir localizá-las, identificá-las rapidamente”, diz Drauzio Varella.

Ele foi um dos primeiros brasileiros a falar do combate ao câncer com o uso de plantas medicinais. Nos anos 60, o doutor Walter Accorsi já divulgava o poder da casca do ipê. Hoje, há pelo menos duas patentes nos EUA associando a árvore brasileira ao tratamento de tumores. O doutor Accorsi agora trabalha com um arbusto africano que há dois séculos foi trazido para o Brasil, o aveloz.

“Esta planta é indicada para o câncer e a leucemia. E funciona. Ela tem um látex que se cair no olho, cega. Então, se a pessoa tomar mais gotas do que o necessário, ela pode morrer. Temos que ter cuidado para usar plantas também, pois podem ser venenosas. A dose é o limite entre envenenamento e a cura”, conta o médico.

http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-125-3-2676,00.html

Empresário cearense financia pesquisas para cura do câncer

Substância pode virar primeiro medicamento brasileiro para tratamento

Quando a curiosidade motiva a ciência. Esse foi o caso do empresário cearense Everardo Ferreira Telles. Observando a melhora de um parente após tomar a famosa ‘garrafada’, Telles resolveu investir em pesquisas. Encontrada com alguma facilidade no ceará, a planta avelós, uma das matérias-primas da garrafada, poderá se tornar o primeiro medicamento feito, totalmente no Brasil, para a cura do câncer. Aprovado pelo Ministério da Saúde para testes, o remédio já tem feito efeito em alguns pacientes no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A esperança de cura poderá vir de uma planta considerada venenosa no sertão. Se a confirmação ainda não é certa, os investimentos feitos pelo empresário parecem mostrar um futuro promissor.


Discreta em meios a outras espécies, a planta, conhecida também como ‘esqueleto’, age supostamente inibindo enzimas relacionadas à multiplicação dos tumores e tem potencial antiinflamatório e analgésico. Por ter um alto teor de toxicidade, inúmeros testes fracassaram. Há cinco anos financiando os estudos, o empresário parece feliz com o avanço das pesquisas. Em primeira etapa de análise, 20 voluntários estão tomando doses do medicamento a fim de encontrar um equilíbrio entre a cura e a intoxicação.
A frente das pesquisas, o proprietário de uma empresa de consultoria farmacêutica Luiz Francisco Pianowski coordenou os estudos junto a laboratórios e uma universidade do Brasil e do exterior, além do Einstein. Segundo o farmacêutico, a identificação de uma espécie da planta com menor poder tóxico, auxiliou nos avanços dos estudos.

» A cura pelo avelós. A esperança de tratamento contagia a todos. Em Bom Jardim, Pernambuco, um grupo uniu fé e conhecimento popular para enfrentar a doença. Membros do Centro Espírita Herculano Pire se utilizam do avelós há 38 anos. Segundo o coordenador do Centro Francisco Barbosa, a planta, típica do sertão, tem efeito sobre vários tipos de câncer: próstata, uretra, bexiga, útero, intestino, esôfago, cordas vocais, leucemia, mama, pele e pulmão, entre outros. “É um poderoso analgésico, cicatrizante e anti-hemorrágico. Com o seu uso, no mínimo, ele estaciona a doença, e elimina as dores, nos casos irreversíveis. A descoberta do avelós aconteceu em 1980, em uma sessão espírita, quando o espírito de um médico que teria vivido em Portugal, no século passado, revelou os poderes terapêuticos da planta”, afirmou o coordenador. Ele disse ainda que sua avó, Dona Chiquinha, tratava o câncer com a planta. “A sabedoria popular ensinou a população a se cuidar”, ressaltou.


Distribuída após diluição, a substância retirada dos avelós é entregue aos que precisam. “Nós fazemos um concentrado, misturamos com água e damos aos nossos amigos”, disse o coordenador. Segundo Francisco Barbosa, todos os dias o Centro recebe inúmeros depoimentos de regressão ou cura da doença. Entre tantos, o de Terezinha de Jesus, moradora de Santo Ângelo (RS) mostra a esperança de cura: “Eu tomei o Avelós por dois anos. Como fui curada aí parei de tomar. Falar em “Avelós” é uma coisa que me deixa emocionada, pois ele, amparado pelas mãos de Deus e Jesus foi um dos aliados na minha cura. Em junho de 2001 foi diagnosticado câncer de mama, e eu comecei a tomar 4 dias antes de fazer a 1ª quimioterapia. Eu tinha na mama um tumor bem grande; quando fui fazer o segundo exame o médico admirou-se que 70% do tumor havia desaparecido. Eu declaro a todos que o Avelós é um santo remédio”, declarou.

http://www.oestadoce.com.br/?acao=noticias&subacao=ler_noticia&cadernoID=22&noticiaID=8570

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Seleção de doador de medula óssea ou sangue periférico

Bone marrow or peripheral blood donor selection

Noemi F. PereiraI; Danielli C. M. OliveiraII; Margareth TorresIII; Celso A. RodriguesIV; Iracema S. B. AlencarV; Izabella SalomãoVI; Marcos A. MauadVII; Vergílio A. R. ColturatoVIII; Luis Fernando S. BouzasIX; Maria Elisa MoraesX

IBioquímica. Chefe do Laboratório de Imunogenética do Hospital de Clínicas – Universidade Federal do Paraná – Curitiba-PR
IIMédica. Laboratório de Imunogenética do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Rio de Janeiro-RJ
IIIMédica. Departamento de Patologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), São Paulo-SP
IVMédico. Disciplina de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Centro de Oncologia do Hospital Sírio Libanês, São Paulo-SP
VMédica. Coordenadora do Rereme/Redome – Instituto Nacional do Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
VIBióloga. Rereme/Redome – Instituto Nacional do Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
VIIMédico hematologista do Hospital Amaral do Carvalho, Diretor do Hemonúcleo Regional de Jaú – Jaú-SP
VIIIUnidade de Transplante de Medula Óssea, Hemonúcleo Regional de Jaú, Hospital Amaral Carvalho – Jaú-SP
IXPediatra/hematologista. Instituto Nacional de Câncer (Inca) – Rio de Janeiro-RJ
XJRM Investigações Imunológicas – Rio de Janeiro-RJ

Correspondência


RESUMO

A compatibilidade HLA é o fator mais valorizado na escolha do doador de medula óssea voluntário, preconizando-se a realização de HLA de alta resolução nos locos HLA-A,B,C, DRB1 e DQB1. Tem sido dado preferência para o doador com consanguinidade alélica 8x8 (A,B,C, DRB1). Na presença de incompatibilidade na classe-I sugere-se a busca de doador com compatibilidade DQB1 (9x10). Já as incompatibilidades dos locos DPB1 não constituem critério de exclusão de doador, exceto quando existir presença de anticorpo contra o loco HLA-DP do doador.

Palavras-chave: HLA de alta resolução; compatibilidade do doador.


ABSTRACT

The HLA system is considered the most important factor in choosing a volunteer bone marrow donor with the recommendation of performing high resolution HLA tests for the HLA-A, B, C, DRB1 and DQB1 loci. A preference has been given for donor 8x8 (A, B, C, DRB1) allele matching. In the presence of class-I incompatibility a search for DQB1 (9x10) donor compatibility is suggested. The incompatibility of the DPB1 locus does not constitute exclusion of the donor, except when there is the presence of antibodies against the HLA-DP locus of the donor.

Key words: High resolution HLA tests; donor compatibility.


Introdução

A seleção do doador com grau adequado de compatibilidade representa uma das estratégias essenciais para o sucesso do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH). Dentre os fatores genéticos que exercem maior influência no resultado desses transplantes estão os genes do sistema HLA, caracterizados por extenso polimorfismo. O reconhecimento da ação fundamental da alogenicidade das moléculas HLA na evolução pós-transplante levou a necessidade de identificação das variantes alélicas dos genes HLA, ou de seus produtos, no paciente e nos seus potenciais doadores, e esta informação tem permitido a escolha criteriosa de doadores. A importância da compatibilidade HLA no TCTH, descrita há algumas décadas, tem sido reavaliada, nos últimos anos, a partir do desenvolvimento de novas metodologias para identificação dos genes HLA clássicos de transplantação. Diversos estudos, após análise retrospectiva dos transplantes com doadores não consanguíneos considerados idênticos para os locos HLA-A, B e DRB1, revelaram incompatibilidades alélicas nestes locos bem como divergências no nível antigênico e alélico para outros locos, como o HLA-C e DQB1, que não haviam sido previamente avaliados.

A metodologia para a identificação das variantes alélicas inclui a linfocitotoxicidade dependente de complemento que permite determinar as especificidades sorológicas. Atualmente, os métodos moleculares mais utilizados são a PCR-SSP (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Primers) e a PCR-SSO (Polymerase Chain Reaction-Sequence Specific Oligonucleotide), os quais permitem que a tipagem possa ser realizada em dois níveis de resolução dependendo do conjunto de primers ou de sondas utilizado, respectivamente. Na tipagem de baixa resolução, somente os dois primeiros dígitos são identificados, indicando a que grupo os alelos pertencem, grupos esses que, em geral, correspondem às especificidades sorológicas: A*03 (A3), B*07 (B7), DRB1*03 (DR3), etc. A análise de alta resolução, que utiliza um conjunto adicional de primers (SSP) ou sondas (SSO), permite a identificação dos alelos propriamente ditos: A*0302, B*0702, DRB1*0301, etc. Contudo, o método mais adequado para a tipificação de alta resolução é o sequenciamento direto do DNA ou SBT (Sequence Based Typing). O desenvolvimento da metodologia molecular de alta resolução possibilitou a identificação dos alelos e, consequentemente, desvendou incompatibilidades não reveladas pelos métodos sorológicos ou moleculares de baixa resolução.

Critérios para seleção de doador de medula óssea / sangue periférico não aparentado

1. Realizar tipagem de alta resolução para os locos HLA-A, B, C, DRB1 e DQB1 de todos os pacientes referidos para a busca de doador não aparentado e de seus potenciais doadores porque as incompatibilidades alélicas podem ser funcionalmente relevantes.

2. Selecionar preferencialmente doador com compatibilidade alélica 8/8 (HLA-A, B, C e DRB1) devido ao efeito cumulativo ou sinergismo das incompatibilidades HLA. O número total de incompatibilidades HLA é fator de risco de falha de pega do enxerto, DECHa e mortalidade tanto em pacientes com doenças neoplásicas de risco padrão quanto em pacientes com doença avançada (alto risco), embora o efeito aditivo das incompatibilidades HLA seja mais pronunciado em pacientes considerados de baixo risco. Um estudo do NMDP demonstrou uma queda de cerca de 10% na sobrevida pós-transplante a cada incompatibilidade HLA adicional. 1,2,3

3. Quando não houver doador com compatibilidade alélica 8/8 (HLA-A, B, C e DRB1) escolher preferencialmente:

• Doador com compatibilidade DQB1 (9/10) para evitar um "efeito aditivo de DQB1". Apesar dos resultados conflitantes entre os estudos que investigaram a influência de incompatibilidades DQ nos transplantes, alguns sugerem (sem significância estatística) um efeito aditivo de DQ ao avaliar o risco de mortalidade associado às incompatibilidades HLA.2,4,3

• Doador com compatibilidade DRB1 e uma incompatibilidade em um dos locos de classe I (A, B ou C). Em 1995, a incompatibilidade em DRB1 foi associada com maior risco de DECHa e de mortalidade. O estudo do International Histocompatibility Working Group em TCTH (2004) mostrou um efeito loco específico no grupo de pacientes caucasoides de baixo risco, onde uma incompatibilidade no loco C ou B aumentava o risco de mortalidade em relação aos demais locos; enquanto em pacientes japoneses um risco maior de mortalidade estava associado ao loco A. Um estudo mais recente do NMDP (caucasoides) mostrou que incompatibilidades nos locos HLA-B e C são mais bem toleradas do que em HLA-A e DRB1 (2007). Isto demonstra que estudos adicionais ainda são necessários para determinar se há e qual é o impacto diferencial de incompatibilidades nos diferentes locos HLA. Diferenças nos resultados podem ser decorrentes de: a) subgrupos amostrais (incompatibilidade em cada loco) não são de tamanho suficiente; b) as proporções de incompatibilidades permissíveis e não permissíveis podem não estar distribuídas de modo uniforme em cada subgrupo.3,5,6,7

• Doador com incompatibilidade de alelos ao invés de antígenos. As incompatibilidades de antígenos (baixa resolução), mas não de alelos (alta resolução) estão associadas com falha de pega do enxerto. Com respeito ao risco de mortalidade, as incompatibilidades alélicas e antigênicas apresentam efeitos similares, exceto para o loco HLA-C no qual a incompatibilidade alélica parece ser mais tolerada em relação à antigênica.2,3,8

• Incompatibilidades DPB1 não constituem critério de exclusão de doador, exceto quando o receptor apresentar anticorpos pré-formados contra moléculas HLA-DP expressas pelo doador. Apesar das incompatibilidades DP serem frequentes em pares de receptor/doador HLA-A, B, C, DRB1 e DQB1 idênticos, e alguns estudos sugerirem sua influência na ocorrência de DECH aguda, bem como na redução da taxa de recaída pós-transplante, a ausência de resultados consistentes em relação à sua influência na sobrevida pós-transplante indica que a compatibilidade para este loco não deve ser incluída como um critério definitivo para seleção de doador.3,9,10,11,12

• Fazer pesquisa de anticorpos anti-HLA de classes I e II no soro do receptor que encontrar somente doador com incompatibilidade HLA:

– Evitar doador incompatível em qualquer loco HLA quando o receptor apresentar anticorpos específicos para moléculas HLA expressas pelo doador.

– Quando o receptor apresentar anticorpos anti-DPB1 considerar a tipagem DPB1 do par doador/receptor.

– Se não houver outro doador disponível ou tempo para iniciar outro processo de busca, empregar medidas para a remoção dos anticorpos anti-HLA pré-formados.

Nível Evidência: IC

Força de recomendação: forte e nível de evidência fraca para a realização de tipagem HLA alta resolução locos A, B, C e DRB1. Os achados destes estudos são relevantes em demonstrar evidências indiretas de benefícios inequívocos (taxa de sobrevida, taxa de DECH, falha de pega, mortalidade) de maior compatiblidade HLA, em transplantes não relacionados.

Referências Bibliográficas

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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842010000700002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

http://www.scielo.br/pdf/rbhh/v32s1/aop22010.pdf


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Saúde é direito de todos e dever do Estado

A Saúde é direito de todos e dever do Estado.

(Constituição Federal – art. 196)

Antonieta Barbosa, advogada pernambucana, após 25 anos de trabalho no serviço público, aposentou-se com o objetivo de realizar o sonho de ingressar na carreira jurídica.

Um diagnóstico de câncer de mama em 1998 interrompeu esse sonho e mudou completamente os rumos da sua vida.

Foi preciso enfrentar não apenas as cirurgias e os tratamentos agressivos de químio e radioterapia mas também toda sorte de entraves burocráticos na busca pelos seus direitos.

Convivendo com outros pacientes percebeu que, no momento de maior fragilidade, as pessoas sofriam com a desinformação, a complexidade da legislação e a falta de um livro que consolidasse toda legislação e proporcionasse uma orientação clara e acessível.

Por incrível que possa parecer, portadores de câncer podem ser sumariamente despedidas do emprego, ficando sem ter como sobreviver e custear o tratamento. Benefícios previdenciários e isenções tributárias lhe são negados, os bancos lhe negam o crédito, a administração lhe nega a posse em cargos públicos os planos de saúde lhe negam cobertura aos tratamentos. Nessas condições o paciente fica órfão de cidadania, passando a viver da caridade alheia.

Ao compartilhar esses conhecimentos, percebeu que uma simples informação tinha o poder de mudar completamente a vida de um paciente. Presenciou situações absurdas como a de uma senhora que pagava as prestações de um imóvel que deveria estar quitado pela sua situação de invalidez ou de outro, que pagava imposto de renda sem saber que era isento e assim testemunhou muitos outros absurdos.

Constatando essa situação de abandono sócio-institucional e movida pelo sentimento de solidariedade resolveu escrever “CÂNCER – DIREITO E CIDADANIA”, cuja 1ª edição foi custeada pela própria autora que precisou vender seu próprio carro, pois não encontrou na época uma editora que acreditasse no projeto.

O livro, considerado um “garimpo jurídico”, hoje na 12ª edição, é um manual completo sobre o tema. Além de abordar toda a problemática do paciente de câncer, aponta caminhos e oferece dicas para que, da maneira menos desgastante possível, ele possa identificar, reivindicar e fazer valer os seus direitos, resgatando assim sua cidadania e sua dignidade.

http://antonietabarbosa.adv.br/component/content/article/12-cancer-direito-e-cidadania

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bone Marrow Transplant - Mayo Clinic

Transplante de Medula Óssea

Transplante de Células Hemopoéticas

http://www.sbhh.com.br/pdf/transp-celulas-hemopoeticas.pdf

Leukaemia vaccine being developed

05 Jan 2010, PR 03/10

White Blood CellScientists at King’s have developed a vaccine treatment for Leukaemia that can be used to stop the disease returning after chemotherapy or bone marrow transplant. The vaccine is due to be tested on patients for the first time. Eventually it is hoped the drug, which activates the body's own immune system against the leukaemia, could be used to treat other types of cancers.

Leukaemia is a cancer of the white blood cells and bone marrow affects around 7,200 patients a year. Around 4,300 die from the disease annually. Treatment comes in two stages - chemotherapy to rid the body of the disease, then to prevent it returning either further chemotherapy or a bone marrow transplant. Latest survival rates show that more than half the people with leukaemia die within five years of diagnosis.

The first patients to be treated as part of the clinical trial at King’s College Hospital, have the form of the disease known as Acute myeloid leukaemia (AML), the most common form in adults. Even with aggressive treatment half would usually find the disease returns. In the initial stages of the trial patients will be enrolled in the trial if they have had chemotherapy and a bone marrow transplant. If early trials are successful the vaccine may be tested in patients who cannot have a bone marrow transplant because they are unsuitable or a match cannot be found.

The study, led by Professors Ghulam Mufti and Farzin Farzaneh and Dr Nicola Hardwick, has involved intricate work to develop a man-made virus, which carries the two genes into the immune system.

Farzin Farzaneh, Professor of Molecular Medicine, in the Department of Haemato-oncology at the College, said if the trials are successful then the vaccine could be "rolled out" to treat other leukaemias and cancers. ‘It is the same concept as normal vaccines. The immune system is made to see something as foreign and can then destroy it itself. This has the chance to be curative.’

Cancer ‘vaccines’

The idea behind cancer 'vaccines’ is not necessarily to prevent the disease. Instead, once a patient has been diagnosed, the 'vaccine' programmes the immune system to hunt down cancer cells and destroy them. The vaccine then prompts the immune system to recognise leukaemia cells if they return which prevents a relapse of the disease. The vaccine is created by removing cells from the patient's blood and manipulating them in the laboratory.

The cells are given two genes which act as flags to help identify the leukaemia. It effectively focuses and boosts the immune system's ability to seek out and destroy cancer cells. The research is due to be published in the Journal of Cancer Immunology, Immunotherapy shortly.

The study follows successful experiments on experimental tumour models showing that injection with the gene modified tumour cells results in the induction of immune mediated tumour rejection.

The work, which has taken 20 years to develop, has more recently been funded by the Department of Health and various charities including: Cancer Research UK, the Leukaemia Research Fund (LRF) and the Elimination of Leukaemia Fund (ELF).

The research was carried out at King's College London's Experimental Cancer Medicine Centre (ECMC), which is one of 17 new centres across the country launched to develop basic science into treatments for patients as quickly as possible.

King’s Health Partners members King’s College London and King’s College Hospital are jointly sponsoring this groundbreaking research.

http://www.kcl.ac.uk/news/news_details.php?news_id=1257&year=2010

Patient Trials of New Leukemia Cancer Vaccine Begun

ScienceDaily (Jan. 31, 2011) — A new cancer treatment which strengthens a patient's immune system and enables the body to fight the disease more effectively is being trialled on patients for the first time in the UK.

The treatment will use a new DNA vaccine, developed by scientists from the University of Southampton, which will treat a selected group of volunteers who have either chronic or acute myeloid leukemia -- two forms of bone marrow and blood cancer.

Scientists believe they can control the disease by vaccinating patients against a cancer-associated gene (Wilm's Tumour gene 1), found 'expressed' in almost all chronic and acute leukemias.

A team of researchers and health practitioners, led by Professor Christian Ottensmeier of the University of Southampton Experimental Cancer Medicine Centre and Dr Katy Rezvani of Imperial College London and Imperial College Healthcare NHS Trust, hope to recruit up to 180 patients to the trial which will take place at hospitals in Southampton, London and Exeter over the next two years.

The research is funded by the charity leukemia & Lymphoma Research and the Efficacy and Mechanism Evaluation (EME) programme, which is financed by the Medical Research Council (MRC) and managed by the National Institute for Health Research (NIHR).

"In chronic myeloid leukemia, current treatment can reduce the cancer but the drug needs to be taken indefinitely and has unpleasant side effects. Prognosis of acute myeloid leukemia is currently poor and better treatments are urgently needed," comments Christian Ottensmeier, professor of experimental cancer medicine at the University of Southampton and consultant oncologist at Southampton University Hospitals NHS Trust.

"We have already demonstrated that this new type of DNA vaccine is safe and can successfully activate the immune systems in patients with cancer of the prostate, bowel and lung. We believe it will prove to be beneficial to patients with acute and chronic myeloid leukemia."

Dr Katy Rezvani, clinical senior lecturer at Imperial College London and consultant haematologist at Imperial College Healthcare, says: "At Hammersmith Hospital we have been using targeted leukemia drug therapies, like tyrosine kinase inhibitors, for over 10 years. While these drugs are the first line therapy for chronic myeloid leukemia patients, they can rarely 'cure' the condition. This new vaccine has the potential to improve the outcome of leukemia treatments and could serve as a method of managing solid tumours."

Professor Freda Stevenson, an immunologist at the University of Southampton who is also working on the study, adds: "I'm very pleased with the results from the laboratory research, and am optimistic the vaccine will be successful in making a real difference to patients with myeloid leukemia."

In the study, each participant will receive six doses of DNA vaccine over a six month period, with further booster vaccinations if successful. The vaccine will be administered in a groundbreaking new way, using electroporation, in which controlled, rapid electrical pulses create permeability in cell membranes and enable increased uptake of biological material after its injection into muscle or skin tissue. The electroporation system was developed by the US pharmaceutical company Inovio.

Inovio's CEO Dr J Joseph Kim, says: "This study expands Inovio's long-standing relationship with the University of Southampton into an important disease area. We are proud that Inovio will make a significant contribution to this Phase II trial for these cancers with clear unmet medical needs."

The DNA vaccine was developed at the University with funding from leukemia & Lymphoma Research and Cancer Research UK.

Dr David Grant, Scientific Director of leukemia & Lymphoma Research, adds: "We are delighted to see this trial in leukemia go ahead. It is an important step for us to see the laboratory work on DNA vaccines that the charity has supported take the next logical step into clinical testing. The trial has undergone extensive international peer review and we are very excited to see the first patients being treated. We believe that this vaccine has real promise to improve outcomes in patients with leukemia."

The success of the vaccines will be measured over a two year survival period for acute myeloid leukemia and by assessing the immune system's response to the drug using a disease marker (BCR-ABL) for chronic myeloid leukemia.

http://www.sciencedaily.com/releases/2011/01/110131073139.htm

Study Reveals Need for Personalized Approach in Treatment of Acute Myeloid Leukemia

ScienceDaily (May 16, 2011) — A new discovery in mice by researchers at Wake Forest Baptist Medical Center may one day allow doctors to spare some patients with acute myeloid leukemia (AML) from toxic treatments, while also opening the door for new therapeutic research.

AML, the most common form of acute leukemia seen in adults, is an aggressive form of cancer that primarily affects the elderly. Despite years of research, outcomes for most patients remain poor, particularly for one subset of patients with a specific mutation of the FLT3 receptor.

At a microscopic level, each cell's surface is covered in proteins that allow for signals on the outside of a cell to "turn on" various activities inside that cell. FLT3 is one of those receptor proteins. Mutations of the FLT3 receptor are among the most common mutations seen in the disease -- affecting about 20 to 30 percent of AML patients -- and have been associated with worse prognosis.

A new study, published recently in the journal Experimental Hematology, reveals that one particular mutation of the FLT3 receptor, called internal tandem duplication (ITD), alters the patient's responsiveness to standard therapy.

"This research uses a mouse model to define the changes in chemotherapy response that the presence of the FLT3-ITD causes," said Timothy S. Pardee, M.D., Ph.D., an assistant professor of hematology and oncology and lead author of the study. "While its affect on prognosis has been well documented, its affect on therapy response has been poorly understood."

Pardee and colleagues used mice that had leukemia, either with or without the FLT3-ITD, to examine the effects of the mutation on responsiveness to two drugs used in combination as standard chemotherapy treatment for AML patients: cytarabine and doxorubicin. Both drugs work by altering the DNA of cells in different ways, causing them to essentially commit suicide.

The researchers found that the presence of the FLT3-ITD mutation makes cells resistant to doxorubicin, but makes them extra sensitive to cytarabine, when the drugs are administered separately. More importantly, the mutation causes the cells to be resistant overall to the combination of the two drugs, the most common clinical application.

When the mutation occurs, it is a cancer-initiating event. The receptor is no longer able to turn itself off, so it continuously signals the cells to grow and repair damage, such as the damage intentionally caused by doxorubicin.

"The mice who had this mutation seemed to be able to repair certain kinds of DNA damage, specifically, the double strand DNA breaks that the doxorubicin creates," Pardee said. "The FLT3-ITD mutation is telling the cell to repair itself at a pace that keeps up with the amount of damage the drug is designed to cause. If you have a cancer cell that you're trying to kill by doing a certain type of damage and that cell is better at repairing that kind of damage, you have to do more damage to get the cell to die. The mice that were treated with just doxorubicin died at the same rate as those that received no treatment at all."

And, while the FLT3-ITD mutation seems to make cells more sensitive to the impact of cytarabine when exposed to just the one drug, the mutation lessens the impact of the combination of the two drugs together.

"It's almost like the doxorubicin is protecting the cancer cells somewhat from the impact of the cytarabine, which is trying to kill the cell," Pardee said. "When this mutation is present, there is no benefit to adding the doxorubicin. The amount of leukemia does not lessen with the use of it."

Doxorubicin falls into a class of extremely toxic drugs known as anthracyclines. As with other chemotherapy agents, they are known to cause hair loss. However, they are also known to suppress normal cells in the bone marrow and to cause cardiac toxicity. Treatment with drugs of this class can directly injure the heart muscle and sometimes even cause heart failure, Pardee explained.

"Virtually every AML patient in America and Europe who can handle this combination of drugs will receive this standard treatment under current practice guidelines," Pardee said. "More studies are needed to determine the applicability of these findings in humans, but this study shows, in an animal model, that those with the FLT3-ITD mutation are deriving no benefit from the addition of doxorubicin.

"We're hopeful that in the future, these findings will lead to more personalized patient care," he said. "The 'one-size-fits-all' approach to treating AML needs to be re-examined."

In addition to investigating ways to personalize approaches in treatment, Pardee said that future research may focus on developing drugs that can be combined with cytarabine in patients with this mutation and be effective, perhaps by inhibiting the FLT3 receptor or working in ways other than creating double strand DNA breaks.

This research was funded by several sources including the Leukemia and Lymphoma Society, National Cancer Institute, and Wake Forest University Comprehensive Cancer Center. Johannes Zuber, M.D., and Scott W. Lowe, Ph.D., of the Cold Spring Harbor Laboratory, in New York, appear as co-authors on the paper. Lowe is also affiliated with Howard Hughes Medical Institute, in New York.

http://www.sciencedaily.com/releases/2011/05/110516075931.htm

Sorafenib Shows Potential For Treating Some Forms Of Leukemia

ScienceDaily (Jan. 29, 2008) — The drug sorafenib, which is used to treat kidney and liver cancer, may be effective acute myeloid leukemia patients with specific gene mutations.

Previous studies have shown that sorafenib is especially effective against acute myeloid leukemia cells that have certain mutations known as internal tandem duplication (ITD) mutations of the Fms-like tyrosine kinase 3 (FLT3) gene.

Michael Andreeff, M.D., Ph.D., of the University of Texas M. D. Anderson Cancer Center in Houston and colleagues examined sorafenib's ability to kill leukemia cells that express either the common form or mutant copies of FLT3. They also gave sorafenib to mice bearing leukemia cells with known FLT3 gene mutations and to leukemia patients with and without the mutations.

The researchers found that sorafenib slowed growth and induced cell death in the FLT3 mutant leukemia cells and increased survival of the mice with FLT3 mutant leukemia. Sorafenib reduced the percentage of leukemia cells in blood and marrow in patients with this mutation, but not in patients without the mutation.

"Our findings imply that sorafenib is a potent antileukemic agent in patients with FLT3-ITD mutant [acute myeloid leukemia], a form of [the disease] that responds poorly to traditional chemotherapy," the authors write.

This research was recently published in the Journal of the National Cancer Institute.

http://www.sciencedaily.com/releases/2008/01/080129160827.htm